Fazer coraçõezinhos com as mãos é uma forma de “curtir” coisas no Google Glass, segundo esta patente

Emerson Alecrim
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• Atualizado há 2 semanas

Os usuários do Google Glass poderão “curtir” objetos ou situações a partir do dispositivo, mas de uma maneira bastante insólita: fazendo gestos com as mãos que simulam o formato de um coração. Pelo menos, é o que sugere uma patente registrada pelo Google nesta semana.

De modo geral, a ideia consiste em fazer o dispositivo reconhecer comandos por gestos a partir de sua câmera. Um exemplo de aplicação é dada pela próprio Google: o usuário pode executar um movimento com os dedos polegar e indicador para apontar uma parte de uma foto a ser cortada.

Fazer um coração com as mãos seria apenas mais uma opção de gesto. Neste caso, a imagem registrada naquele momento pode ser simplesmente guardada para futuras consultas ou publicada imediatamente no Facebook ou no Google+ (mais provável, óbvio), por exemplo.

Patente de gestos no Google Glass inclui "S2"

O registro da patente não indica, contudo, que esta funcionalidade será mesmo implementada. Às vezes, a companhia só quer proteger uma ideia. Há de se considerar até mesmo a estranheza que uma pessoa fazendo coraçõezinhos com as mãos pode causar em quem não perceber que se trata de uma interação com o Google Glass.

Com esta funcionalidade se tornando realidade ou não, o fato é que os óculos do Google continuam recebendo funções interessantes. O pessoal do Android Police aponta que a atualização XE10 do dispositivo, a mais recente, conta com novos comandos de voz para orientações no transporte público, agendamento de eventos, execução de músicas, criação de fotos panorâmicas, entre vários outros.

Outra novidade curiosa deste update é um detector capaz de ativar determinados recursos quando o usuário pisca duas vezes seguidas, lembrando o tradicional duplo clique com o mouse nos PCs.

Com informações: The Verge

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Emerson Alecrim

Emerson Alecrim

Repórter

Emerson Alecrim cobre tecnologia desde 2001 e entrou para o Tecnoblog em 2013, se especializando na cobertura de temas como hardware, sistemas operacionais e negócios. Formado em ciência da computação, seguiu carreira em comunicação, sempre mantendo a tecnologia como base. Em 2022, foi reconhecido no Prêmio ESET de Segurança em Informação. Em 2023, foi reconhecido no Prêmio Especialistas, em eletroeletrônicos. Participa do Tecnocast, já passou pelo TechTudo e mantém o site Infowester.

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