O Brasil está prestes a receber uma nova operadora de telefonia móvel. A britânica Virgin Mobile anunciou que assinou um contrato de compartilhamento com a Telefónica para usar a rede da empresa espanhola no Brasil e no México. Para iniciar suas atividades no país, a Virgin Mobile afirma que aguarda apenas a autorização da Anatel.

A Virgin Mobile funcionará como uma operadora móvel virtual, ou seja, usará os equipamentos da Vivo para fornecer serviços de voz e dados, mas será responsável por montar toda a estrutura comercial e de atendimento. No Brasil, há outras empresas que funcionam como operadora móvel virtual, como a Porto Seguro Conecta e a Vodafone Brasil.

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Quando a Virgin Mobile demonstrou interesse em entrar no Brasil, a operadora afirmou que pretendia mirar no público jovem, focando principalmente em ofertas de pacotes de dados. Os planos pré-pago e controle, que fazem bastante sucesso por aqui, são as grandes apostas da empresa para o mercado brasileiro. A ideia era iniciar as operações em 2013, o que não aconteceu.

O modelo usado pela Virgin Mobile no Brasil não é diferente do que a empresa adota em outros 10 países, onde conta com mais de 18 milhões de clientes. Nos Estados Unidos, por exemplo, a operadora também funciona como uma operadora móvel virtual e usa a estrutura da Sprint. No Chile, primeiro país da América Latina a receber as operações da Virgin Mobile, há um acordo com a Movistar, outra empresa do grupo Telefónica.

Agora que a Virgin Mobile fechou um acordo para usar a rede da Vivo no Brasil, falta aguardar a liberação da licença pela Anatel. Ainda não há uma data definida, mas Richard Branson, o chefão do grupo Virgin, diz que a empresa começará a operar no país “tão logo a aprovação do órgão regulador brasileiro for obtida”.

Com informações: Valor Econômico, Computerworld, Reuters.

Atualizado às 15h01.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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