O Telegram vem testando o recurso de chamadas de voz há alguns meses, e hoje está pronto para liberá-lo a mais usuários. A funcionalidade estreia primeiro na Europa Ocidental; “o restante do mundo vai recebê-la muito em breve também”, avisa o Telegram em seu blog.

Para fazer uma ligação, você e seu contato precisam ter a versão mais recente do Telegram. Então basta abrir uma conversa, tocar no botão “…” do Android (ou na imagem de perfil no iOS) e depois em Ligar.

A ideia é não complicar a interface. Por isso, o app para iOS só ganhará uma aba para chamadas depois que você usar o recurso pela primeira vez. No Android, a opção aparecerá no menu à esquerda.

As chamadas são protegidas pela mesma criptografia ponta-a-ponta dos chats secretos. Além disso, é possível verificar se você e seu contato estão usando a mesma chave de encriptação conferindo os quatro emojis que aparecem no canto superior direito da tela. (Isso ajuda a identificar ataques man-in-the-middle.)

É possível controlar quem pode ou não fazer ligações para você, e até mesmo desativar o recurso completamente se quiser. Além disso, você pode reduzir um pouco a qualidade de som para consumir menos sua franquia, ativando a opção “Usar Menos Dados”.

Segundo o Telegram, cada vez que você faz uma chamada de voz, uma rede neural analisa aspectos técnicos (velocidade de rede, latência, perda de pacotes) e aprende a otimizar parâmetros para melhorar a qualidade de som em futuras chamadas. O app não tem acesso ao conteúdo da conversa.

As chamadas usam uma conexão peer-to-peer na maioria dos casos; quando isso não for possível, “o Telegram usará o servidor mais próximo”. O serviço planeja expandir sua rede de distribuição de conteúdo para permitir ligações de qualidade mesmo em áreas remotas.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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