O Facebook oferece versões mais leves de seu aplicativo principal e do Messenger mirando em regiões onde a internet móvel deixa a desejar. O Twitter resolveu fazer algo parecido, mas com um webapp.

O Twitter Lite é ativado automaticamente quando você acessa mobile.twitter.com em uma conexão lenta. Por que não criar um app? A ideia é que isso dispensa uma conta da App Store ou do Google Play; não é sequer necessário ter uma conta de e-mail.

O webapp possui todos os principais recursos do Twitter tradicional – timeline, busca, mensagens diretas, envio de fotos ou GIFs – mas carrega até 30% mais rápido e ocupa menos de 1 MB no dispositivo.

Além disso, há um modo que carrega fotos e vídeos apenas sob demanda. Você o acessa tocando em sua foto de perfil e depois em “economia de dados”. É basicamente uma versão somente-texto do Twitter.

No Android, o Twitter Lite possui suporte offline: isto é, você pode continuar navegando pela interface do webapp mesmo se a conexão cair – em vez de se deparar com uma mensagem de erro “você não está conectado à internet”. Ele também é capaz de enviar notificações push através do navegador.

O Twitter explica que o Lite “é um novo tipo de PWA (Progressive Web App) desenvolvido em parceria com o Google”. Trata-se de uma aplicação JavaScript client-side e um servidor Node.js; os detalhes técnicos estão aqui. Basicamente, isso permite interagir com o site em até 5 segundos numa conexão 3G. A empresa também otimiza imagens da timeline em até 40%, mesmo com o modo “economia de dados” desativado.

O Twitter Lite é compatível com Google Chrome (versão 40 e posterior), Firefox (versão 40 e posterior), Safari (versão 7 e posterior), navegador Android (versão 4.4 e posterior), Microsoft Edge e Opera.

Com informações: Twitter.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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