As rotas de conexão internacionais poderão ficar mais rápidas com um novo cabo submarino que liga o Brasil aos Estados Unidos. O Seabras–1, construído por Seaborn Networks e Alcatel-Lucent Submarine Networks, é composto de seis pares de cabos de fibra ótica e terá capacidade inicial para transportar dados a 72 terabits por segundo.

A instalação do cabo submarino foi concluída, segundo o Telesíntese, com 125 repetidores de sinal ao longo de 10,8 mil quilômetros no Oceano Atlântico. De um lado está a cidade de Nova York; do outro, Praia Grande (SP), onde a rede é interligada a datacenters na região metropolitana de São Paulo.

Haverá ainda ramais em Fortaleza, Rio de Janeiro e Saint Croix, no Mar no Caribe. A empresa também planeja uma futura extensão, o ARBR, que liga Praia Grande a Las Toninas, na Argentina, próxima à capital Buenos Aires. Além disso, o Seabras–1 poderá ser utilizado para construir uma rota alternativa entre África do Sul e Estados Unidos.

Diz a Seaborn Networks que o Seabras–1 permitirá “velocidades ultra rápidas” e “latências ultra baixas”, com 106,62 milissegundos de latência entre Brasil e Estados Unidos. Além disso, o cabo submarino não passa pelo estado americano da Flórida, que é castigado por furacões com frequência.

A expectativa é que o cabo submarino comece a funcionar no segundo semestre do ano. O investimento foi de US$ 500 milhões.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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