Surface Laptop bate recorde (ao contrário) no iFixit: impossível de abrir sem destruí-lo

Nota 0 de 10

Paulo Higa
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• Atualizado há 1 semana

A Apple ficou marcada por dificultar a abertura, manutenção e upgrade de seus MacBooks, mas a Microsoft conseguiu fazer pior com o Surface Laptop. O iFixit, conhecido por destrinchar eletrônicos, deu nota 0/10 para o notebook no teste de reparabilidade. Segundo a publicação, a máquina não pode ser aberta sem ser danificada e “não é um laptop, é uma monstruosidade cheia de cola”.

O Surface Laptop foi revelado em maio. Ele é o primeiro notebook a rodar o Windows 10 S e tem design de alumínio, hardware potente e bateria que aguenta até 14,5 horas longe da tomada. Os reviews da mídia estrangeira foram em sua maioria positivos, destacando o bom desempenho, a autonomia acima da média e a qualidade da tela sensível ao toque de 13,5 polegadas.

Só não espere substituir um componente defeituoso por conta própria ou fazer upgrade de RAM, SSD ou processador depois da compra, já que todos os componentes são soldados. O acabamento de tecido em volta do teclado precisa ser descolado para dar acesso a uma placa de metal que possui bastante cola para grudar todo o resto do notebook; não há como colocar tudo de volta depois da desmontagem.

Segundo o iFixit, é difícil e perigoso substituir a bateria, o que limita a vida útil do Surface Laptop; e o conector de fone de ouvido, embora seja modular, só pode ser acessado depois de remover a ventoinha, o dissipador de calor, a tela e a placa mãe (ou seja, tudo). “Não há nada aqui que seja atualizável ou duradouro, e ele literalmente não pode ser aberto sem ser destruído”, diz o site.

Será que a Microsoft dá um notebook novinho em folha se uma peça der problema?

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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