Google Play vai penalizar apps que são lentos e dão pau

Paulo Higa
Por
• Atualizado há 1 semana

A busca de aplicativos no Google Play leva em consideração inúmeros fatores para ordenar os resultados, incluindo até mesmo a quantidade de desinstalações. Agora, o Google está adicionando dois fatores bem importantes: estabilidade e desempenho.

Em um anúncio aos desenvolvedores, o Google afirma que metade das avaliações de uma estrela, por incrível que pareça, não são brasileiros que prometem dar mais estrelas depois: são reclamações quanto à estabilidade do aplicativo, incluindo “consumo de bateria excessivo, tempos de carregamento lentos e falhas”.

Por isso, aplicativos que apresentam falhas constantemente ou prejudicam o desempenho do aparelho tenderão a aparecer em posições mais baixas na busca do Google Play. Isso basicamente força as empresas a prestarem mais atenção nesses pontos e incentiva que mais “aplicativos de qualidade”, como diz o Google, sejam lançados.

Para quem é desenvolvedor, o próprio console do Google Play mostra os dados de desempenho e falhas dos aplicativos — incluindo a taxa de erros, lentidões ou engasgos em animações, e número excessivo de wakeups, que prejudicam a duração da bateria. O Busuu, um aplicativo de ensino de idiomas, conseguiu aumentar sua média de 4,1 para 4,5 estrelas depois das otimizações, segundo o Google.

A mudança vale para o Google Play no mundo inteiro e será implementada gradativamente durante os próximos dias.

Receba mais notícias do Tecnoblog na sua caixa de entrada

* ao se inscrever você aceita a nossa política de privacidade
Newsletter
Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

Canal Exclusivo

Relacionados