Fiat entra em consórcio para ajudar a desenvolver carro autônomo

Grupo já conta com a participação de BMW, Intel e Mobileye

Paulo Higa
Por
• Atualizado há 1 semana

O consórcio formado por BMW, Intel e Mobileye para desenvolver um carro totalmente autônomo ganhou uma nova integrante: a Fiat Chrysler Automobiles. A montadora italiana assinou um acordo em que se compromete a colaborar com o grupo, que planeja lançar uma plataforma viável comercialmente até 2021.

O acordo pode ter grande impacto no setor porque a FCA é dona de marcas automotivas bem conhecidas: além da Fiat e da Chrysler, a empresa detém nomes como Alfa Romeo, Dodge, Jeep e Maserati (a Ferrari também estava no meio, mas saiu do grupo em 2016). Também é a sétima maior montadora de carros do mundo.

O objetivo é construir uma base flexível para carros que podem ser escalados entre os níveis 3 e 5 de autonomia. Para quem não se lembra, o nível 3 é uma autonomia condicional, em que o veículo pode dirigir sozinho, mas requer que um humano esteja sempre pronto para assumir o comando; o nível 4 permite que o carro funcione mesmo se a pessoa não responder aos alertas; e o nível 5 dispensa completamente o motorista.

Segundo a BMW, 40 veículos autônomos de teste serão colocados nas ruas até o final deste ano. A Fiat pode “trazer expertise e cooperação em engenharia e outros recursos técnicos, além de seus significativos volumes de vendas, alcance geográfico e experiência de longa data na América do Norte”. As marcas das montadoras envolvidas no projeto continuarão independentes.

Receba mais notícias do Tecnoblog na sua caixa de entrada

* ao se inscrever você aceita a nossa política de privacidade
Newsletter
Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

Relacionados