Motorola patenteia tela de smartphone que se “conserta” com a ajuda do calor

Paulo Higa
Por
• Atualizado há 5 dias

A Motorola parece gostar da ideia de smartphones mais resistentes, lançando aparelhos específicos para suportar quedas. Agora, o The Verge descobriu a patente de uma tela que pode se curar sozinha com a ajuda do calor, escondendo os arranhões e deixando o celular com uma aparência de novo.

Funciona assim: em vez de vidro, o painel do smartphone seria coberto com um polímero que pode ser deformado e recuperado por meio de ciclagem térmica — ou seja, um risco ou mesmo uma rachadura poderiam ser reparados ao se alterar rapidamente a temperatura do componente.

No caso da patente da Motorola, que foi publicada no último dia 10 de agosto, o próprio smartphone seria capaz de gerar o calor para consertar o polímero da tela, mas o usuário poderia “esquentar” o aparelho manualmente esfregando o display na roupa, por exemplo.

Eu logo lembrei da linha G Flex, da LG, que tinha um revestimento que se curava automaticamente de pequenos arranhões; no entanto, o acabamento ficava na traseira. Não é perfeito (ainda era possível perceber as marcas se você olhasse bem de perto, e ele não se recuperava de cortes profundos), mas pode ser mais uma alternativa de mercado aos vidros resistentes, como o Gorilla Glass.

Sempre vale lembrar, claro, que uma patente registrada não significa necessariamente que a Motorola vai lançar um aparelho com essa tecnologia. Mas pode ser interessante. Não?

Receba mais sobre Motoorla na sua caixa de entrada

* ao se inscrever você aceita a nossa política de privacidade
Newsletter
Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

Canal Exclusivo

Relacionados