A HTC vive eternamente em apuros. Ela já foi grande no passado, mas acabou ficando atrás da Samsung, Motorola, LG e tantas outras. Ela vem se esforçando para ganhar espaço no mercado de smartphones, e até mesmo de realidade virtual, mas parece que está se preparando para jogar a toalha.

De acordo com a Bloomberg, a HTC contratou um assessor para explorar vários caminhos para a empresa. Um deles seria vender a divisão Vive de realidade virtual.

Estimativas dizem que o HTC Vive vende mais que o Oculus Rift, do Facebook — foram mais de 190 mil unidades no primeiro trimestre, de acordo com a IDC. Recentemente, seu preço foi reduzido de US$ 799 para US$ 599. Eles também estão trabalhando com o Google para criar um headset VR autônomo, que não depende do smartphone nem de um PC.

Outra opção, significativamente menos provável, é vender a empresa inteira. Seria difícil encontrar um único interessado nos dois grandes negócios da HTC — smartphones e VR — por isso ela deve passar por uma cisão.

A divisão de smartphones está em uma situação complicada. O HTC U11 foi bastante elogiado, mas tem dificuldade nas vendas: ele está disponível apenas na Sprint, e a maioria dos americanos compra celulares junto às operadoras. Segundo a ComScore, a participação de mercado da HTC nos EUA é de 2%.

Rumores dizem que ela vai fabricar o Google Pixel 2; o modelo XL maior ficaria a cargo da LG. A primeira geração dos Pixel foi toda feita pela HTC.

Com informações: Bloomberg, The Verge.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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