O principal destaque do novo Apple Watch Series 3 é sua conectividade 4G: ele pode receber ligações do iPhone e acessar a internet de forma independente — pelo menos quando isso funciona.

A Apple confirma ao The Verge que o Watch Series 3 tem problemas de conectividade. Ele tenta “acessar redes Wi-Fi não-autenticadas” quando está sem 4G, e isso “pode às vezes impedir que o relógio acesse a rede celular”.

Nos testes do The Verge, o novo Apple Watch tentava se conectar a redes Wi-Fi desconhecidas em vez da rede 4G. O relógio foi substituído por outro, que estava com o mesmo defeito. O Wall Street Journal também teve uma experiência semelhante. Agora, a Apple diz que está preparando uma correção “para uma futura versão de software”.

Há outros problemas. O 4G consome muita bateria quando está ativado — ela caiu de 100% para 30% com três horas de uso intermitente. A Siri falha mesmo com perguntas básicas, e não responde com voz, um dos recursos exclusivos para o Series 3. E o streaming do Apple Music no relógio só vai funcionar a partir de outubro.

O Apple Watch Series 3 com 4G está à venda nos EUA, e custa a partir de US$ 399. Há uma versão sem 4G que começa em US$ 329.

Segundo Thássius Veloso, do TechTudo, o Apple Watch com 4G não será vendido no Brasil e em nenhum outro país da América Latina. Eric Jue, gerente de marketing para o Apple Watch, diz em e-mail ao cliente Cássio Francklin que o Series 3 não terá conectividade celular por aqui.

“Não há operadoras de celular oferecendo serviço para o Apple Watch no Brasil neste momento”, escreve o executivo. No entanto, ele lembra que “o modelo americano suporta as frequências de celular usadas no Brasil, então quando o serviço estiver disponível, ele deve simplesmente funcionar”.

Com informações: The Verge.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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