Os quatro maiores mercados de drogas na dark web estão fora do ar

Felipe Ventura
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• Atualizado há 1 semana
Foto por tookapic/Pixabay

A dark web é uma parte da internet que exige uma ferramenta especial (o Tor) para garantir anonimato aos usuários. Lá é possível usar serviços de e-mail com maior privacidade, obter livros sem DRM e… praticar atividades ilícitas, como adquirir drogas.

No entanto, os quatro principais mercados de drogas na dark web — Dream, Tochka, Trade Route e Wall Street — estão fora do ar. O RsClub, que vende armas, também está inacessível.

O DeepDotWeb acompanha o status desses mercados na dark web, e mostra que eles estão indisponíveis. Eu tentei acessá-los no meu computador, sem sucesso; outros sites rodam normalmente no Tor.

“Estamos enfrentando um ataque DDoS no momento, e acho que muitos outros mercados também estão”, diz ao Daily Beast um usuário do Reddit associado ao Wall Street.

Um ataque distribuído de negação de serviço (DDoS) bombardeia um site com tantas solicitações de acesso que ele fica sobrecarregado, impedindo seu funcionamento.

É normal que um site na dark web fique offline por algumas horas, às vezes devido a atualizações de segurança, problemas técnicos, ou até mesmo ataques da concorrência para obter clientes.

Mas quatro grandes mercados saírem do ar ao mesmo tempo? A fonte do DDoS ainda é desconhecida, e os responsáveis pelo ataque não fizeram nenhuma demanda até o momento.

Como lembra o The Next Web, mercados de drogas geralmente sofrem ataques DDoS inesperados pouco antes de serem fechados pelas autoridades.

Em julho, FBI, Europol e outras entidades fecharam o Alphabay e Hansa, que eram as principais plataformas de vendas de drogas, armas e outros produtos ilegais na dark web.

Com informações: The Daily Beast, The Next Web.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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