Há alguns anos, a Apple anunciou sua nova linguagem de programação chamada Swift. Em vez de deixá-la restrita a seus próprios sistemas, como iOS e macOS, a empresa resolveu abrir o código e receber contribuições de outros desenvolvedores.

Chris Lattner, criador do Swift, revelou que o Google está contribuindo para desenvolver essa linguagem. E como notou o Android Police, a empresa está adicionando suporte a seu misterioso sistema operacional chamado Fuchsia.

O que é o Fuchsia? Boa pergunta! Descoberto há mais de um ano, ele ainda não foi anunciado oficialmente pelo Google. Seu código-fonte está disponível no GitHub, e até vimos uma prévia de como será sua interface.

Sabemos que ele “tem como alvo smartphones e computadores modernos com processadores rápidos”. No entanto, o kernel do projeto — chamado Magenta — tem como base o LK, normalmente utilizado em dispositivos com especificações mais modestas, como um roteador ou um painel de entretenimento automotivo.

Agora, sabemos também que o Fuchsia rodará apps escritos na linguagem Swift, caso a Apple adote as mudanças sugeridas pelo Google (pull request). Zac Bowling, desenvolvedor do Google que ajudou a portar o Objective-C para o Android, confirmou isso no Twitter.

Como lembra o The Verge, isso não significa que apps do iOS vão instantaneamente rodar no Fuchsia. Afinal, a linguagem Swift é aberta; mas o iOS, não. Ou seja, qualquer coisa que dependa de plataformas da Apple precisará ser adaptada.

Infelizmente, nada disso esclarece para que serve o Fuchsia. Ele vai rodar em computadores? Smartphones? Em dispositivos da internet das coisas? Sabemos apenas que o Google está dedicado a trazer desenvolvedores de várias linguagens — incluindo Go, Rust, Python e também Swift.

Com informações: Android Police, The Verge.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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