O governo dos Estados Unidos proibiu a utilização de softwares da Kaspersky em órgãos federais. A justificativa era que a companhia estaria trabalhando com o governo russo para fazer espionagem. Agora, a Kaspersky entrou com um processo na justiça para tentar reverter a decisão.

A Kaspersky nega qualquer relação com a suspeita de que hackers ligados ao governo russo teriam se aproveitado de uma brecha em um antivírus da companhia para espionar um funcionário da NSA e capturar dados sigilosos. A empresa alega que o vazamento ocorreu porque o funcionário utilizou um software pirata; e abriu um programa para permitir que os governos revisem o código-fonte dos softwares.

Ainda assim, Donald Trump assinou o decreto que bane os softwares da Kaspersky no governo americano. Os principais órgãos públicos já migraram para ferramentas de segurança de outras companhias. Além disso, lojas como Best Buy e Staples removeram os produtos da Kaspersky das prateleiras. Como resultado, a Kaspersky fechou seu escritório na capital federal Washington.

Os russos alegam que “a Kaspersky Lab não teve uma oportunidade justa para se defender das acusações e nenhuma evidência técnica foi dada para validar as ações do DHS [Departamento de Segurança Interna]”. Além disso, o governo americano teria “prejudicado a reputação e as operações comerciais sem qualquer evidência de irregularidades”. Por isso, “é do interesse da Kaspersky Lab se defender nesse assunto”.

Não está fácil.

Com informações: CNET.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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