O controle da internet pelo governo chinês continua forte: nesta semana, a agência de notícias estatal Xinhua afirmou que mais de 13 mil sites considerados ilegais foram fechados nos últimos três anos.

As autoridades dizem que os alvos são os sites que propagam conteúdo pornográfico ou violento, mas os críticos defendem que o governo quer censurar a internet, evitando críticas ao regime comunista. O controle ficou mais rígido quando o presidente Xi Jinping chegou ao poder, há cinco anos.

Além dos 13 mil sites, mais de 10 milhões de contas, incluindo perfis em redes sociais, foram tirados do ar; os motivos não foram divulgados. Em sua defesa, o governo chinês afirma que “todos os países regulamentam a internet e as regras visam garantir a segurança nacional e a estabilidade social”.

Na China, o acesso a vários sites de notícia estrangeiros é bloqueado, bem como serviços populares no ocidente, como Google, YouTube, Facebook, Twitter, Instagram e Dropbox. Mesmo assim, a população é favorável ao controle: mais de 90% apoiam as medidas do governo na internet e 63,5% afirmam que houve redução no conteúdo prejudicial online nos últimos anos. Ou pelo menos é o que a agência estatal diz.

Com informações: Reuters.

Receba mais sobre China na sua caixa de entrada

* ao se inscrever você aceita a nossa política de privacidade
Newsletter
Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

Canal Exclusivo

Relacionados