Twitter diz que tweet de Trump sobre botão nuclear não viola regra de comportamento abusivo

Meu botão nuclear é maior que o seu

Paulo Higa
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• Atualizado há 2 anos

Na noite desta terça-feira (2), o presidente Donald Trump voltou ao noticiário depois de publicar o seguinte tweet:

https://twitter.com/realDonaldTrump/status/948355557022420992

Em tradução: “O líder norte-coreano Kim Jong-un disse que o ‘botão nuclear está na mesa dele o tempo todo’. Alguém do seu regime abatido e faminto pode avisá-lo que eu também tenho um botão nuclear, mas é muito maior e mais poderoso que o dele, e o meu botão funciona!”

Os usuários da rede social se perguntaram se o tweet, que já ultrapassou os 134 mil retweets e 318 mil curtidas, violaria as regras do Twitter, especialmente a que trata de comportamento abusivo: “não é permitido fazer ameaças específicas de violência nem desejar a um indivíduo ou grupo de pessoas danos físicos graves, morte ou doenças. Isso inclui, mas não está limitado a, ameaçar ou promover terrorismo”.

O tweet de Trump foi reportado pelos usuários, que rapidamente receberam uma resposta automática: segundo a empresa, a mensagem do presidente não viola as regras contra comportamento abusivo na rede social.

Em protesto, os usuários projetaram na madrugada desta quarta-feira (3) uma mensagem na sede do Twitter em San Francisco, no estado da Califórnia, acusando o CEO Jack Dorsey de ser “cúmplice”. O executivo “quebra as regras de sua própria empresa, Twitter, para dar voz a um louco e colocar o mundo em perigo. Jack Dorsey deve renunciar ou banir Donald Trump”, diz a mensagem dos manifestantes.

Ao Mashable, o Twitter confirma que não houve violação dos termos de serviço.

¯\_(ツ)_/¯

Paulo Higa

Paulo Higa

Editor-executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. Trabalha no Tecnoblog desde 2012, viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. É coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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