Parece que este será um ano bem interessante para o Spotify. Em meio a um processo judicial bilionário, o serviço de streaming não para de crescer frente à concorrência — e vem se preparando para estrear na bolsa de valores.

O Spotify revelou que tem 70 milhões de usuários pagantes, contra os 30 milhões do Apple Music. Em julho, ele já tinha 60 milhões de assinantes, sem contar quem usa o streaming gratuito.

Esta semana, o Axios revelou que o Spotify enviou documentos confidencialmente no final de dezembro para ser listado na bolsa de valores, o que deve ocorrer até março.

Acredita-se que eles farão uma listagem direta. Como explica o TechCrunch, isso significa que os investidores e funcionários do Spotify — que têm participação na empresa — só venderão suas ações quando elas estiverem na bolsa.

Normalmente, as empresas fazem um IPO (oferta pública de ações) e vendem suas ações antes de elas estrearem na bolsa, geralmente para grandes investidores.

Hello 70 million subscribers 👏

— Spotify (@Spotify) January 4, 2018

O Spotify tem alguns desafios para enfrentar. A empresa nunca teve lucro: em 2016, o prejuízo foi de US$ 581 milhões, mais que o dobro do ano anterior. (O resultado financeiro de 2017 ainda não foi divulgado.) E alguns concorrentes devem surgir em breve: rumores dizem que o YouTube prepara um serviço de streaming de música.

Além disso, a Wixen Music Publishing — que administra os direitos de artistas como Neil Young, Tom Petty e Janis Joplin — processou o Spotify em US$ 1,6 bilhão, acusando-o de reproduzir músicas sem licença.

Com informações: TechCrunch.

Receba mais notícias do Tecnoblog na sua caixa de entrada

* ao se inscrever você aceita a nossa política de privacidade
Newsletter
Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

Relacionados