No último ano, a alta das criptomoedas motivou uma série de golpes que prometiam altos rendimentos em pouco tempo. Desta vez, um órgão regulador dos EUA processou três operadores de criptomoedas, alegando que eles cometeram fraude contra seus clientes.

Segundo a Reuters, a CFTC (Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities) acusa Patrick McDonnell e sua empresa CabbageTech de roubarem dinheiro dos clientes, em vez de negociar criptomoedas para eles.

Em outro caso, Dillon Michael Dean e sua empresa, Entrepreneurs Headquarters Ltd, são acusados de operar um esquema de pirâmide. Ele teria solicitado US$ 1,1 milhão em bitcoin de mais de 600 investidores, prometendo combinar e investir esse dinheiro. O terceiro caso segue em segredo de justiça.

Em comunicado, a CFTC e a SEC (comissão americana de valores mobiliários) dizem que continuarão a “impedir e prevenir fraudes na oferta e venda de instrumentos digitais” — isso inclui criptomoedas, tokens e similares.

Em dezembro, a CFTC autorizou o lançamento de contratos futuros de bitcoin, que permitem apostar no preço da criptomoeda. Desde então, eles vêm sendo negociados pela Chicago Board Options Exchange (Cboe) e pelo CME Group, maior operador global de derivativos.

Na época, a Futures Industry Association enviou uma carta pedindo que o órgão solicite mais contribuições do público antes de permitir que novos produtos baseados em criptomoedas sejam lançados no mercado.

O presidente da CFTC, J. Christopher Giancarlo, prometeu esta semana uma “análise intensificada” para derivativos de criptomoeda — como futuros de bitcoin — daqui para a frente. Os reguladores terão uma lista de oito pontos como referência.

Com informações: Reuters, Wall Street Journal.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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