YouTube vai remover anúncios e diminuir visibilidade de canais com vídeos ofensivos

Paulo Higa
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• Atualizado há 1 semana
YouTube Red

O YouTube tem reforçado algumas regras depois que Logan Paul, com mais de 15 milhões de inscritos, publicou um vídeo polêmico sobre a “floresta dos suicídios” do Japão. O serviço de vídeos, que foi criticado por demorar para tomar uma atitude contra o youtuber, terá 10 mil moderadores humanos para analisar conteúdo; e investirá US$ 5 milhões para promover bons canais.

Agora, o Google explicou como os criadores de conteúdo que prejudicam a comunidade serão punidos. A empresa deixa claro que não é permitido “violar repetidamente, gravemente ou de forma flagrante as diretrizes da comunidade”, bem como monetizar vídeos que violam as diretrizes de conteúdo adequado para publicidade, o que inclui incitação ao ódio, linguagem imprópria, violência e comportamento perigoso.

Se houver violação das diretrizes da comunidade, o Google poderá aplicar as seguintes sanções, dependendo da gravidade do caso:

  • banir o criador de conteúdo do Google Preferred (que inclui os 5% dos canais mais vistos, seguidos e compartilhados do YouTube); e banir ou suspender o youtuber das produções do YouTube Red Originals;
  • impedir que os vídeos do canal ganhem dinheiro com publicidade;
  • remover os vídeos do canal das recomendações do YouTube na página inicial, no “Em alta” ou nas sugestões do que assistir em seguida.

Em comunicado, o Google admite que pode ter sido lento para responder às críticas no passado e que “acredita fortemente na liberdade de expressão”, mas tem a “responsabilidade de proteger toda a comunidade de criadores, espectadores e anunciantes dessas situações raras, mas muitas vezes prejudiciais”.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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