As próximas atualizações de recursos do Windows 10 levarão menos tempo para serem instaladas. Ou melhor, elas até poderão demorar mais, mas você sentirá que o processo foi bem mais rápido. A Microsoft promete que o tempo de indisponibilidade dos computadores durante o Spring Creators Update será em média 63% menor que no Creators Update, lançado em abril de 2017.

Isso é possível porque existem duas grandes etapas na instalação de uma atualização de recursos do Windows 10: online e offline. Até então, na fase online, o computador baixava os arquivos e aguardava até que o usuário reiniciasse a máquina para, na fase offline, migrar os conteúdos pessoais, drivers e outros arquivos do sistema operacional. Com isso, os usuários ficavam em média 82 minutos sem poder utilizar o PC.

No novo modelo, a atualização será baixada e, ainda na fase online, o Windows 10 começará a preparar a migração dos conteúdos dos usuários. O novo sistema operacional já será instalado em um diretório temporário enquanto o PC não é reiniciado. Com essa pequena mudança, o tempo médio de indisponibilidade caiu para 30 minutos (!) entre usuários do Programa Windows Insider.

Ou seja, na prática, a Microsoft somente adiantou alguns processos, e agora a fase online demorará mais tempo para ser completada. “No entanto, isso não deverá ser notado pela maioria dos usuários, já que os processos de instalação são executados em baixa prioridade, de modo que não tenham um grande impacto na bateria do dispositivo ou no desempenho do sistema”, diz a Microsoft.

As atualizações de recursos do Windows 10 são liberadas a cada semestre. A Spring Creators Update será lançada até abril e virá com algumas novidades interessantes, como a Linha do Tempo, ajustes na interface e recursos de aprendizado de máquina.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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