A GoPro está em uma situação complicada. Ela não para de ter prejuízo, o mercado de câmeras de ação está saturado, e sua investida em drones não deu certo. O que fazer? Lançar outra câmera de ação — desta vez mais barata.

Por fora, a nova GoPro Hero de US$ 199 é basicamente igual aos modelos mais caros. Ela tem o mesmo tamanho e formato, ou seja, funciona com os mesmos acessórios e cabe nos mesmos suportes.

Ela tem uma touchscreen de 2 polegadas, controle de voz, estabilização digital de vídeo, e é à prova d’água a até 9 m.

As principais diferenças ficam no desempenho. A resolução máxima é de 1440p a 60 quadros por segundo, ou seja, ela não grava em 4K. Além disso, ela não passa dos 60 fps nem em resoluções mais baixas, ou seja, nada de super slow motion por aqui.

Quanto a fotos, ela tem resolução máxima de 10 megapixels (contra 12 MP nos modelos mais caros) e possui apenas uma opção de fotos sequenciais (10 quadros por segundo) e apenas uma configuração de timelapse (0,5 segundo por foto).

A GoPro diz que esta câmera é voltada para “crianças, pessoas aventureiras nas redes sociais, e viajantes”. O CEO Nick Woodman explicou essa estratégia ao The Verge em janeiro: “precisamos investir mais na expansão de nossa base de clientes para que eles se tornem fiéis nos próximos anos”.

Agora, a empresa vende quatro modelos distintos: a nova Hero por US$ 199; a Hero5 Black por US$ 299; a Hero6 Black por US$ 399; e a Fusion, de 360 graus, por US$ 699.

Este ano, a GoPro deixou de fabricar seu drone Karma, e demitiu cerca de 300 funcionários responsáveis pelo produto.

Ela também licenciou sua tecnologia para a americana Jabil, que vai usá-la em diversos tipos de produtos, incluindo câmeras para policiais, soluções de videoconferência, e sistemas para carros autônomos.

Com informações: TechCrunch, The Verge.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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