A Apple está migrando suas plataformas para instruções de 64 bits. Primeiro foi a vez do iOS; agora, o macOS passa pelo mesmo processo.

A partir desta quinta-feira (12), usuários do macOS High Sierra 10.13.4 receberão um aviso ao abrir programas de 32 bits: “este app deve ser atualizado pelo desenvolvedor para melhorar a compatibilidade”.

O botão “Saiba mais” leva você até este link, dizendo que “todos os futuros softwares para Mac serão obrigados no futuro a ser 64 bits”.

Quando o macOS deixará de rodar programas em 32 bits? A Apple diz que “ainda não foi definida uma data”, porque a transição do macOS e de seus aplicativos ainda está em andamento. No entanto, ela lembra que o High Sierra é “a última versão do macOS a suportar aplicativos de 32 bits sem comprometimentos”.

Para saber quais programas em 32 bits estão no seu Mac, abra o menu Apple, clique em Sobre Este Mac e depois em Relatório do Sistema. Na janela que se abre, siga o caminho Software > Aplicativos.

Selecione a coluna “64 Bits (Intel)”. Os programas marcados com “Sim” são de 64 bits; os marcados com “Não” são de 32 bits.

Desde 2007, a Apple só vende computadores com processadores de 64 bits, “que podem acessar muito mais memória e permitem um desempenho mais rápido do sistema”. E algumas tecnologias, como o Metal para aceleração de gráficos, só funcionam com aplicativos de 64 bits.

Por isso, a Apple deixou de aceitar apps em 32 bits na Mac App Store. A partir de junho, a mesma regra valerá para atualizações dos apps já existentes.

Outras empresas de tecnologia estão fazendo uma migração semelhante. A Nvidia deixará de fazer novos drivers gráficos para sistemas de 32 bits. E em 2019, a Google Play Store exigirá apps para Android com suporte a 64 bits.

Com informações: Ars Technica.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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