Dropbox chega a 11,5 milhões de assinantes, mas prejuízo aumenta

Paulo Higa
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• Atualizado há 1 semana
Foto: MaxPixel (CC0)

O Dropbox divulgou nesta quinta-feira (10) seus primeiros resultados financeiros após a abertura de capital na bolsa de valores. O serviço de nuvem, que possui mais de 500 milhões de usuários no mundo, comemora o aumento de pagantes acima da expectativa dos analistas, mas ainda não conseguiu reverter seus prejuízos.

A empresa aumentou seu número de assinantes para 11,5 milhões até o final de março de 2018, um crescimento de 23,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado ficou acima do número esperado pelos analistas, de 11,3 milhões; ainda assim, os papéis do Dropbox caíram após o fechamento.

O faturamento ficou acima do esperado, batendo US$ 316,3 milhões. E a receita média por usuário (ARPU) no trimestre foi de US$ 114,30, também acima das expectativas, que eram de US$ 110. Como explica um analista à Reuters, o crescimento do ARPU é uma boa notícia, porque indica que o Dropbox está conseguindo converter seus usuários em pagantes.

Apesar dos bons resultados, não foi desta vez que o Dropbox obteve seu primeiro lucro trimestral na história. A empresa de nuvem sempre deu prejuízo e, entre janeiro e março de 2018, aumentou a sangria para US$ 465,5 milhões (contra apenas US$ 33,1 milhões no mesmo período de 2017). O Dropbox diz que isso se deve aos gastos relacionados com o IPO.

O Dropbox abriu seu capital em 23 de março. Desde então, suas ações vêm se mantendo em nível constante na bolsa de valores, depois de terem fechado em alta de 35% no primeiro dia de negociações. O valor de mercado da companhia está em US$ 12,7 bilhões.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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