Google e LG criam tela OLED com densidade recorde de 1.443 ppi

Paulo Higa
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses

Você pode não se incomodar mais com a definição da tela do seu smartphone, mas o limite ainda não chegou para os headsets de realidade virtual: o Google e a LG anunciaram uma tela OLED com densidade recorde de 1.443 pixels por polegada, o que chega a ser mais que o dobro dos óculos disponíveis no mercado hoje.

A tela OLED possui 4,3 polegadas e resolução de 4800×3480 pixels (mais que o dobro da sua TV 4K), mantendo uma taxa de atualização de 120 Hz (haja processamento!). Para fins de comparação, o HTC Vive Pro, que chegou ao mercado por US$ 799, tem definição de 615 ppi e taxa de atualização de 90 Hz.

E para que servem tantos pixels? O objetivo do Google é fazer com que a realidade virtual “pareça completamente real”. Nesse sentido, o limite humano não está nem perto de ser atingido: a empresa diz que um olho consegue enxergar até 9600×9000 pixels (2.183 pixels por polegada) e um campo de visão de 160×150 graus. O protótipo do Google, por enquanto, chega a 120×96 graus.

Os displays cheios de pixels do Google e da LG (um para cada olho) exigem um chip personalizado para processar todas as informações, mesmo com o foveated rendering, técnica que monitora o olhar do usuário para reduzir a qualidade da imagem (e a demanda de processamento) na visão periférica. Um chip de smartphone também consegue dar conta das telas, mas a taxa de atualização pode cair para 75 Hz.

Ainda não há previsão para que a tela seja lançada em um produto comercial.

Com informações: Engadget, 9to5Google.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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