Telegram Passport é um recurso para guardar e enviar seus documentos de forma segura

Documentos são armazenados com criptografia de ponta a ponta e enviados diretamente para o serviço desejado

Paulo Higa
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Telegram Passport

Em tempos de contas bancárias digitais, você certamente já teve que tirar uma foto do seu documento e enviá-lo para alguma pessoa ou empresa. O Telegram quer tornar esse processo mais prático e seguro: o aplicativo de mensagens liberou na quinta-feira (26) o Passport, um recurso que armazena seus documentos com criptografia e padroniza o compartilhamento das informações.

A novidade é parte do projeto Telegram ID, que será expandido ao longo do ano. Em fevereiro, o serviço anunciou que você poderia fazer login em sites compatíveis utilizando suas credenciais do aplicativo de mensagens, semelhante ao que já é possível com sua conta do Facebook ou Google. Com o Telegram Passport, além de logar, será possível se identificar com documentos “da vida real”.

O Telegram afirma que seus documentos de identificação e dados pessoais são armazenados na nuvem com criptografia de ponta a ponta, protegidos com uma senha que só você sabe. Isso significa que, quando um serviço estiver pedindo um documento seu, as informações serão enviadas diretamente a ele, sem passar pelas mãos do Telegram.

Você já pode guardar seus documentos na última versão do Telegram para Android e iOS, mas usar o recurso de verdade só será possível à medida que os serviços implantarem a tecnologia — o primeiro deles é o serviço de pagamentos ePayments.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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