Huawei aumenta previsão de vendas de smartphones e quer tomar liderança da Samsung

Fabricante chinesa estima vender mais de 200 milhões de smartphones em 2018

Paulo Higa
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses

Depois de ultrapassar a Apple no mercado global de smartphones, a Huawei quer roubar o primeiro lugar da Samsung. A fabricante chinesa aumentou sua previsão de vendas para 200 milhões de unidades até o final deste ano e mantém o objetivo de liderar o setor no último trimestre de 2019, de acordo com a Reuters.

Segundo a IDC, a Samsung vendeu 71,5 milhões de smartphones no mundo entre abril e junho (20,9%), seguido pelos 54,2 milhões da Huawei (15,8%) e 41,3 milhões da Apple (12,1%). Os chineses foram os que mais cresceram no trio, com um aumento de 40,9% em unidades em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto a Apple ficou estável (+0,7%) e a Samsung caiu 10,4% com as vendas fracas do Galaxy S9.

A previsão inicial da Huawei para 2018 era vender 180 milhões de smartphones, mas a empresa aumentou suas expectativas devido aos bons resultados no primeiro semestre — mais de 95 milhões de aparelhos já saíram das fábricas da empresa entre janeiro e junho. Ela lidera o mercado chinês (27,8%) e tem conseguido conquistar uma clientela mais premium com o P20 Pro, que chamou a atenção pela qualidade da câmera.

Não vai ser fácil chegar lá, uma vez que a Huawei sofre forte pressão do governo americano. Mas a fabricante tem conseguido melhorar sua participação na Europa, Oriente Médio e África, com aumento de 73% na receita no primeiro semestre, e ensaia sua entrada em novos mercados: os aparelhos da marca devem começar a ser vendidos no Brasil até setembro, em parceria com a Positivo.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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