Nintendo Switch Online chega ao Brasil no dia 18 de setembro

Serviço online oferecerá 20 games do NES logo no primeiro dia

André Fogaça
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses

A Nintendo utilizou seu espaço do Direct desta quinta-feira (13) para anunciar detalhes da rede online que já equipa o atual console da empresa, o Nintendo Switch Online. Além de confirmar que games do NES serão disponibilizados e que os saves serão enviados para a nuvem, a Big N revelou os preços do serviço no Brasil.

Multiplayer e saves na nuvem

O principal recurso que rede trará será a possibilidade de partidas online com outras pessoas ao redor do mundo – exatamente como fazem a Sony com a PSN e a Microsoft com a Xbox Live. No caso da empresa que criou o Mario, apenas assinantes poderão curtir a jogatina com outras pessoas. Além disso, outro ponto é que a rede será utilizada para armazenar o progresso nos games.

Este ponto é bastante importante para um console que faz parte de sua vida em modo portátil, já que um Switch quebrado pode continuar o game de onde parou no momento do desastre. O curioso é que nem todos os títulos contam com suporte para o recurso, como é o caso de Splatoon 2 e 1-2-Switch que não oferecem esta possibilidade.

Recompensa para quem paga

Assim como acontece com a PS Plus e a Xbox Live Gold, quem paga para o acesso da Nintendo Switch Online será recompensado com alguns mimos. No caso do console da Nintendo, jogos clássicos do NES serão disponibilizados e a lista inicial deles tem os nomes:

  • Soccer
  • Tennis
  • Donkey Kong
  • Mario Bros.
  • Super Mario Bros.
  • Balloon Fight
  • Ice Climber
  • Dr. Mario
  • The Legend of Zelda
  • Super Mario Bros. 3
  • Double Dragon
  • River City Ransom
  • Ghosts’n Goblins
  • Tecmo Bowl
  • Gradius
  • Pro Wrestling
  • Excitebike
  • Yoshi
  • Ice Hockey
  • Baseball

Outros nomes entrarão aos poucos no catálogo, com Solomon’s Key, NES Open Tournament Golf e Super Dodge Ball em outubro, Metroid, Mighty Bomb Jack e TwinBee em novembro e Wario’s Woods, Ninja Gaiden e Adventures of Lolo em dezembro.

Os games poderão ser jogados com os Joy-Cons no mesmo console, ou então em partidas online que simulam os dois controles no mesmo game, só que com jogadores distantes. Assim como acontece com outras plataformas, os jogos só ficam disponíveis para os jogadores durante o tempo de assinatura da rede online.

Para comemorar o lançamento dos jogos, a Nintendo também anunciou o lançamento de dois controles quase que idênticos ao do Nintendinho dos anos 80, que podem ser pareados ao Switch e colocados no trilho que trava os Joy-Cons nas laterais, para recarregar a bateria.

Mais recursos para o app do Switch

Por fim, o aplicativo do Switch para Android e iOS recebe mais funções. Com ele será possível acompanhar placares de alguns games, mas o que mais chamou atenção é o recurso de chat por voz em partidas do console. Funciona assim: quando a partida online é iniciada, uma sala com os participantes aparece no app e todos os participantes podem conversar por voz durante a jogatina.

A ideia é de deixar o smartphone no sofá e a conversa funciona em esquema de viva-voz, ou com um fone de ouvido para que o som do jogo não atrapalhe o bate papo.

Por quanto sai

Ok, depois de ler todos os detalhes, vem o mais importante: o preço. A Nintendo cobrará US$ 3,99 por mês, US$ 7,99 por cada trimestre ou US$ 19,99 para 12 meses de assinatura, com a opção de um plano familiar na versão anual, que custa US$ 34,99 e permite até oito contas vinculadas ao custo.

No Brasil, a Nintendo cobrará R$ 14,80 para acesso por 30 dias, R$ 29,70 para três meses, R$ 74,25 com um ano na rede, ou R$ 129,95 para os 12 meses em até oito contas, no pacote familiar. O lançamento oficial do Nintendo Switch Online, inclusive no Brasil, está marcado para o dia 18 de setembro.

Com informações: Nintendo.

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André Fogaça

André Fogaça

Ex-autor

André Fogaça é jornalista e escreve sobre tecnologia há mais de uma década. Cobriu grandes eventos nacionais e internacionais neste período, como CES, Computex, MWC e WWDC. Foi autor no Tecnoblog entre 2018 e 2021, e editor do Meio Bit, além de colecionar passagens por outros veículos especializados.

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