Apple muda status do iPhone 5 para “vintage” e encerra assistência técnica

Apple considera iPhone 5 como produto "clássico" e não fornece mais peças e serviços para o aparelho (só na Califórnia)

Felipe Ventura
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Foto por Simon Hayhurst/Flickr

A Apple passou a considerar o iPhone 5 como um produto “clássico” (ou “vintage”). Isso significa que ela não vai mais fornecer peças e serviços para o aparelho em quase nenhum lugar do mundo — a única exceção é a Califórnia (EUA). O celular foi lançado em 2012.

No estado da Califórnia, a lei só permite que o suporte a aparelhos antigos seja encerrado 7 anos após o lançamento. (A Turquia tem uma regra semelhante, mas ela só vale para computadores.) Por isso, a Apple considera um produto “clássico” se não foi fabricado há mais de 5 anos e há menos de 7 anos.

Na Califórnia, a Apple continuará oferecendo serviços e peças para o iPhone 5 até 2020. No restante do mundo, incluindo o Brasil, o suporte oficial já acabou.

A Apple diz que “suspendeu completamente o serviço de hardware” para o iPhone 5 fora da Califórnia. A empresa também avisa que “os Centros de Serviço não podem fazer pedidos de peças” para o celular.

O iPhone 5 possui tela de 4 polegadas, maior que de seus antecessores (de 3,5 polegadas). Além disso, ele foi o primeiro a adotar o conector Lightning e a ganhar suporte a 4G (ainda que incompatível com as redes brasileiras).

O aparelho foi lançado com iOS 6 e recebeu atualizações durante cinco anos. Ele tem processador Apple A6, que usa arquitetura de 32 bits, mas o iOS 11 está disponível apenas em 64 bits.

O iPhone 5 custava a partir de R$ 2.399 no lançamento. Ele foi anunciado cerca de um ano após a morte de Steve Jobs; ainda era um momento de transição para a Apple, com Tim Cook no cargo de CEO.

Com informações: Apple, MacMagazine.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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