Apple doou US$ 200 milhões para combater Aids com vendas do Product Red

iPhones, pulseiras, fones de ouvido e outros produtos na cor vermelha geram doações para programas de combate ao HIV

Paulo Higa
Por
• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Apple - Product Red

Entre todas as cores dos produtos da Apple, a mais importante é a vermelha: parte do dinheiro arrecado com a venda de iPhones, pulseiras de Apple Watch, fones de ouvido da Beats e outros acessórios da linha Product Red é destinada a programas de combate à Aids. E a empresa anunciou nesta quinta-feira (29) que atingiu uma marca importante: US$ 200 milhões já foram doados.

Desde 2006, parte da receita do Product Red é enviada ao Fundo Global, que financia programas de combate ao HIV, tuberculose e malária na África do Sul, Gana, Lesoto, Quênia, Ruanda, Suazilândia, Tanzânia e Zâmbia. A quantia doada pela Apple, a principal empresa contribuinte, representa um terço dos US$ 600 milhões já recebidos pelo fundo.

Segundo a Apple, houve 53 mil casos de HIV no Quênia em 2017, o equivalente a 4,8% da população adulta, um avanço em relação ao ano 2000, quando 9,3% de todos os adultos do país eram soropositivos. Parte desse trabalho é consequência do Fundo Global, que atualmente fornece antirretrovirais (ARVs) para 17,5 milhões de pessoas.

A partir deste sábado (1º), no Dia Mundial de Luta Contra a Aids, até 7 de dezembro, a Apple vai iluminar seu logotipo com a cor vermelha na fachada de algumas de suas lojas para apoiar a iniciativa. Durante o período, US$ 1 de cada transação feita por meio do Apple Pay nas Apple Stores (físicas, online e no app) será doado ao Fundo Global.

O Fundo Global também recebe doações de pessoas nesta página.

Receba mais notícias do Tecnoblog na sua caixa de entrada

* ao se inscrever você aceita a nossa política de privacidade
Newsletter
Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

Canal Exclusivo

Relacionados