Crackle, concorrente da Netflix, deixará de funcionar no Brasil

Conteúdo original será veiculado nos canais AXN e Sony Entertainment Television, da TV por assinatura

André Fogaça
Por
• Atualizado há 2 anos e 4 meses

O Crackle, concorrente da Netflix e que reúne filmes da Sony Pictures, deixará de funcionar na América Latina – o que engloba o Brasil também. O desligamento acontecerá no dia 30 de abril deste ano e atingirá 400 mil assinantes na região.

Concorrente da Netflix, o Crackle nasceu em 2012 na América Latina como um serviço de streaming de filmes e produções da própria Sony Pictures, mas com uma ideia diferente: ela não cobrava o acesso do conteúdo, que era pago com publicidade. Exatamente como faz o YouTube para seu banco de dados e a TV aberta. O catálogo perdia para a concorrência e seus filmes mais recentes, mas exibiu longas mais antigos.

Em 2016 a empresa japonesa trocou o modo de negócio e passou a exigir que o acesso estivesse atrelado com alguma operadora de TV por assinatura. Além da mudança no lado financeiro, o catálogo também mudou e passou a apresentar opções mais recentes e seriados mais populares.

“Depois de muita consideração, decidimos que o Crackle América Latina não é sustentável no atual ambiente altamente competitivo”, comentou Keith Le Goy, presidente de distribuição de TV mundial na Sony Pictures.

O desligamento do serviço acarretará em 17 funcionários demitidos e mudanças nas equipes que coordenam o negócio no Brasil, México, Argentina e Colômbia. O conteúdo original que está dentro da plataforma será realocado para outros meios, como os canais AXN e Sony Entertainment Television, ambos presentes na TV por assinatura.

Com informações: Variety.

Receba mais notícias do Tecnoblog na sua caixa de entrada

* ao se inscrever você aceita a nossa política de privacidade
Newsletter
André Fogaça

André Fogaça

Ex-autor

André Fogaça é jornalista e escreve sobre tecnologia há mais de uma década. Cobriu grandes eventos nacionais e internacionais neste período, como CES, Computex, MWC e WWDC. Foi autor no Tecnoblog entre 2018 e 2021, e editor do Meio Bit, além de colecionar passagens por outros veículos especializados.

Canal Exclusivo

Relacionados