Facebook decide restringir (mas não proibir) testes de personalidade

Isso inclui testes de personalidade como o que motivou o escândalo Cambridge Analytica envolvendo o Facebook

Lucas Lima
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Facebook / Bootcamp

O Facebook publicou em seu blog que, para melhorar a segurança e privacidade, vai aplicar restrições aos dados coletados pelos aplicativos. A regra é: se a coleta dessas informações não enriquece a experiência do usuário, então ela não será permitida. Isso inclui especificamente testes de personalidade, como o que motivou todo o escândalo Cambridge Analytica no ano passado.

Atualizações nas Políticas do Facebook dizem respeito aos aplicativos que oferecem uma utilidade mínima ao usuário, como quizzes de personalidade: esses podem não ser permitidos. Um porta-voz da rede social disse ao Mashable que esses testes não deixarão a plataforma, “apenas não terão tanta liberdade”.

Mas eles ainda existirão e isso pode ser um problema, mesmo depois do grande exemplo que foi o caso da Cambridge Analytica. Em 2018, um inofensivo teste psicológico chamado thisisyourdigitallife foi capaz de coletar dados de 87 milhões de usuários na rede social a serem usados para fins comerciais.

Outra regra entrou em vigor a partir dessa quinta-feira (25), e estabelece 90 dias para uma permissão expirar. Agora, se um aplicativo não foi usado dentro desse período, as permissões que o usuário concedeu a ele serão expiradas e revogadas. Periodicamente, o Facebook também revisará as permissões não usadas por aplicativos e as removerá, caso necessário.

Além disso, o Facebook decidiu remover da plataforma um conjunto de APIs disponíveis para desenvolvedores. Ela estarão disponíveis para os aplicativos que já as usam até 30 de julho, e nenhum novo apps poderá acessá-las depois de dia 30 de abril.

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Lucas Lima

Lucas Lima

Editor-assistente

Lucas Lima trabalha no Tecnoblog desde 2019 cobrindo software, hardware e serviços. Pós-graduando em Data Science, formou-se em Jornalismo em 2018 e concluiu o técnico em Informática em 2014, mas respira tecnologia desde 2006, quando ganhou o primeiro computador e varava noites abrindo janelas do Windows XP. Teve experiências com comunicação no poder público e no setor de educação musical antes de atuar na estratégia de conteúdo e SEO do TB.

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