Apple deve gastar US$ 15 milhões por episódio em série do Apple TV+

See, série exclusiva do Apple TV+, seria uma das mais caras já produzidas para streaming

Paulo Higa
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Apple TV+

O Apple TV+ será lançado nos próximos meses para competir com a Netflix e terá um catálogo menor, segundo a empresa, para focar na qualidade do conteúdo. Qualidade nem sempre está relacionada ao investimento, mas a Apple está se esforçando bastante: See, uma das séries de estréia do serviço de streaming, deverá custar cerca de US$ 15 milhões por episódio.

O número foi divulgado pelo Wall Street Journal e colocado em perspectiva com outras produções. House of Cards, a grande aposta da Netflix em conteúdo original, exigiu um investimento de US$ 4,5 milhões por episódio em 2013. Enquanto isso, Game of Thrones, uma das séries de TV mais caras da história, só foi custar US$ 15 milhões por episódio à HBO na última temporada.

Cada episódio de See terá aproximadamente 60 minutos de duração. A série se passa em um futuro no qual as pessoas se tornaram cegas após uma epidemia de vírus. Nessa situação, a sociedade teve que encontrar novas maneiras de interagir, construir, caçar e sobreviver, mas tudo muda com o nascimento de gêmeos que possuem o sentido da visão.

Outras empresas também investirão fortemente em streaming. A Amazon gastou US$ 250 milhões para comprar os direitos de produção de uma série sobre O Senhor dos Anéis. A Disney, acostumada em reservar cerca de US$ 200 milhões para seus longas, também deve investir perto de US$ 15 milhões por episódio em The Mandalorian, que se passa no universo de Star Wars e estreará no lançamento do Disney+.

Tempos mudados.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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