Polícia do Rio faz operação contra motoristas de aplicativo com contas falsas

Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, dois motoristas foram presos em flagrante por falsidade ideológica

Victor Hugo Silva
Por
• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Uber

Os motoristas de aplicativos como Uber e 99 que usam contas falsas para conseguir corridas se tornaram alvos da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Uma operação realizada na manhã desta segunda-feira (4) levou à prisão de dois motoristas no Aeroporto do Galeão.

A Polícia Civil afirma que eles praticaram o crime de falsidade ideológica, ou seja, usaram a identificação de terceiros de forma deliberada para conseguir ganhos financeiros e outros benefícios. De acordo com o órgão, a operação teve início em julho.

Com a ajuda dos serviços de transporte por aplicativo, que forneceram informações das contas suspeitas, a investigação chegou a 10 perfis falsos. Ao confirmar que mais motoristas estavam cometendo o crime, a Polícia realizou a ação desta segunda.

Os agentes interditaram algumas entradas do aeroporto e revistaram mais de 100 motoristas e veículos. O procedimento terminou com as duas pessoas presas em flagrante, além de outras duas conduzidas à delegacia para prestarem esclarecimentos por contarem com antecedentes criminais graves. As empresas foram informadas sobre o fato.

O uso de contas falsas é um dos problemas com que as plataformas devem lidar para garantir segurança aos usuários. A Uber, por exemplo, iniciou uma campanha para para destacar alguns recursos criados com esse objetivo.

Por meio de vídeos vídeos nas redes sociais, a empresa quer destacar funcionalidades pouco conhecidas que podem ser úteis para passageiros e motoristas, como compartilhamento de trajeto em tempo real com uma pessoa de confiança.

Ao Tecnoblog, a Uber afirmou que todos os seus motoristas parceiros passam por uma checagem de antecedentes criminais antes de começarem a dirigir pela plataforma. “Esse processo acontece nos termos da lei e é realizado por empresa especializada”, afirma a Uber. “A empresa também realiza rechecagens periódicas dos motoristas já aprovados pelo menos uma vez a cada 12 meses”.

“A Uber possui um contrato em âmbito nacional com o Serpro, que verifica informações da CNH e do CRLV dos motoristas interessados em trabalhar no aplicativo, com a autorização do Denatran”, continua. ” A empresa está colaborando com as autoridades no curso das investigações, observando a legislação brasileira aplicável”.

Atualizado às 10h45 de terça-feira (5) com a nota da Uber.

Com informações: Polícia Civil.

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Victor Hugo Silva

Victor Hugo Silva

Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.

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