TIM planeja expandir internet fixa com rede neutra de fibra óptica
Rede neutra permitiria que TIM e outra operadora atuassem com banda larga fixa através de uma única rede
A TIM divulgou seu Plano Industrial para o triênio 2020-2022: ela menciona algumas estratégias para melhorar sua infraestrutura, incluindo a intenção de criar uma rede neutra para vender banda larga fixa. Dessa forma, duas ou mais operadoras conseguem entregar internet através da mesma instalação de fibra óptica.
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Na prática, uma rede neutra de fibra óptica permite que mais de uma operadora ofereça internet fixa utilizando a mesma infraestrutura. Como a tecnologia entrega alta confiabilidade e velocidade, a TIM encontraria uma empresa parceira para dividir os custos, e cada uma venderia seus serviços nas mesmas regiões.
Para encontrar um parceiro, a TIM deve contar com auxílio de uma assessoria para executar o processo de sondagem que encontre os parceiros adequados. A operadora espera, dessa forma, expandir o TIM Live com maior equilíbrio entre receitas e investimentos.
A TIM encerrou o ano de 2019 com cobertura FTTH (fibra até a casa do cliente) para 2,3 milhões de domicílios. Havia também 3,6 milhões com FTTC, no qual a rede de fibra óptica e o local do cliente são conectados por cabo metálico. Em 2020, o serviço TIM Live deve chegar em mais 15 cidades.
Vivo tem franquias e parceria com outras empresas
Enquanto a TIM busca uma parceira para montar uma rede compartilhada, a Vivo aposta em um modelo de franquias: o Terra conectado por Vivo Fibra é a esperança da operadora de atender cidades pequenas, com 20 a 50 mil habitantes, além de municípios e até mesmo bairros periféricos de grandes cidades.
O franqueado deverá arcar com investimento mínimo de R$ 2,5 milhões, com retorno esperado para quatro anos e um contrato de 10 anos com a Vivo, que fornece saída de internet com circuitos IP e ponto de conexão com a rede da Telefônica.
Além disso, a Vivo fez uma parceria com a American Tower para construção de redes de fibra óptica em algumas cidades de Minas Gerais. A parceira é responsável pelo investimento, construção e operação da infraestrutura da rede de última milha, e é remunerada pela operadora num modelo de leasing. Enquanto isso, a Vivo cuida de toda a gestão de rede e equipamentos que ficam na casa dos clientes, ao contrário do modelo de franquia.