Grin e Yellow suspendem aluguel de patinete elétrico no Brasil

Patinetes elétricos da Grin, Yellow e Rappi sairão de São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba devido ao coronavírus (Covid-19)

Felipe Ventura
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Patinete Grin

O compartilhamento de patinetes elétricos da Grin, Yellow e Rappi será suspenso de forma temporária em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba a partir desta sexta-feira (20). A Grow Mobility, responsável pelos veículos, explica que o motivo é a pandemia de coronavírus, causador do Covid-19. A Uber também reduziu bastante a quantidade de patinetes disponíveis no Brasil.

“A decisão foi tomada visando proteger funcionários, usuários e não-usuários do risco de contágio pela doença, seguindo as recomendações dos órgãos de saúde brasileiros”, explica a Grow em comunicado. Ela também vai suspender os serviços na Colômbia e no Peru.

O aplicativo da Grin diz que as operações em São Paulo serão pausadas “por algumas semanas”, não há prazo definido para o retorno. “Para diminuir a curva de contágio do COVID-19, orientamos aos nossos colaboradores que permaneçam em quarentena; nossa recomendação é a mesma para todos os nossos usuários.”

Desde terça-feira (17), a Grow deixou de cobrar os R$ 2,25 pelo desbloqueio; as viagens custavam R$ 0,75 por minuto. Além disso, a empresa diz que vinha tomando medidas preventivas no Brasil, como desinfecção dos equipamentos, home office para funcionários do setor corporativo, e liberação de colaboradores no grupo de risco, tal como idosos e pessoas com problemas respiratórios.

Grin e Uber retiram patinetes de SP

A quantidade de patinetes da Grin já caiu drasticamente em São Paulo. O mesmo ocorreu com os veículos da Uber, que estreou nesse setor em Santos (SP) e na capital paulista.

Patinetes da Grin e Uber

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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