Picap, app de mototáxi, lança serviço de entregas em São Paulo

O Pibox poderá ser usado para enviar pequenas encomendas por motos e bicicletas

Victor Hugo Silva
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Motos
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

A Picap, plataforma de mototáxis, lançou em São Paulo o Pibox, um novo serviço de entregas por motos e bicicletas. Ele será um concorrente para serviços como Rappi e também poderá ser usado para enviar pequenas encomendas pela cidade.

O Pibox deverá aproveitar os motociclistas já cadastrados no Picap e receber outros que se interessarem pela nova modalidade. “Temos muitos parceiros engajados que anseiam por mais esta oportunidade de renda extra”, afirma o CEO da Picap, Diogo Travasso.

A plataforma aceitará entregas que não ultrapassem o valor de R$ 500 e não pesem mais de 20 kg. Para garantir a segurança, os entregadores deverão tirar uma foto da encomenda ao iniciar o seu trajeto e outra ao terminá-lo.

O serviço atenderá a todo tipo de encomenda, mas o executivo informa que o foco ficará em entregas de curta distância, feitas pelo comércio. Segundo ele, há uma demanda local, “principalmente voltada para pequenos negócios, de entregas pontuais”.

Além de São Paulo, o serviço já está disponível há alguns dias em Recife e será levado em breve para Rio de Janeiro e Fortaleza. Ele também será oferecido em Manaus, Salvador e Teresina, onde a Picap já oferece seu serviço de mototáxis.

A startup espera que, até o final do ano, o Pibox represente 20% das corridas em seu app. Por enquanto, a modalidade seguirá o modelo do mototáxi e não cobrará comissão, permitindo que os entregadores fiquem com o valor total da corrida.

Picap enfrentou obstáculos em São Paulo

Lançado no Brasil em julho de 2019, o Picap levou mais semanas que o previsto para ser autorizado em São Paulo por conta da proibição a serviços de mototáxis na cidade. O serviço foi liberado em setembro, quando o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu que a regra é inconstitucional.

O TJ-SP concluiu que a proibição viola uma lei federal de 2009 que regulamenta a profissão de mototáxi e a de motoboy. Para a Justiça, a Prefeitura de São Paulo pode definir as regras e fiscalizar a categoria, mas não impedir que ela exista.

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Victor Hugo Silva

Victor Hugo Silva

Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.

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