Microsoft lucra US$ 10,8 bi e diz que demanda por PCs aumentou

Mesmo com pandemia de coronavírus, Microsoft lucra US$ 10,8 bilhões no último trimestre apoiada por aumento da procura por PCs

Emerson Alecrim
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Microsoft - prédio

A Microsoft divulgou, nesta semana, os resultados financeiros referentes ao seu último trimestre fiscal, finalizado em março. Os números mostram que a pandemia de coronavírus (COVID-19) não conseguiu afetar fortemente o desempenho da companhia: a receita para o período ficou em US$ 35 bilhões; já o lucro líquido foi de US$ 10,8 bilhões.

O que explica uma performance tão notável, principalmente em circunstâncias tão desfavoráveis? A Microsoft aponta que um dos fatores é o aumento da demanda por PCs nos últimos três meses. Com mais gente ficando em casa por causa da COVID-19, a procura por computadores aumentou impulsionada pelo home office.

Se mais computadores são vendidos, mais licenças do Windows são comercializadas. Como o sistema operacional anda de mãos dadas com o Microsoft 365 (outrora Office 365), fica fácil entender o porquê de a companhia ter se saído tão bem no último trimestre: o serviço chegou ao fim de março com 39,6 milhões de assinantes.

Nos serviços nas nuvens, a Microsoft registrou crescimento de receita na casa de 30%, com a plataforma Azure se destacando com um incremento de 59% na arrecadação.

Merece menção honrosa o ecossistema do Xbox. Embora a receita com jogos tenha caído 1% no último trimestre, a Microsoft revelou, por outro lado, que o Xbox Game Pass atingiu a marca de 10 milhões de assinantes no período. Já o Xbox Live registrou quase 90 milhões de usuários ativos mensais.

Esses e outros fatores levaram a Microsoft a obter receita de US$ 35 bilhões, montante que corresponde a um crescimento de 15% em relação ao mesmo período do ano passado. Já o lucro de US$ 10,8 bilhões representa um aumento de 22% na comparação ano a ano.

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Emerson Alecrim

Emerson Alecrim

Repórter

Emerson Alecrim cobre tecnologia desde 2001 e entrou para o Tecnoblog em 2013, se especializando na cobertura de temas como hardware, sistemas operacionais e negócios. Formado em ciência da computação, seguiu carreira em comunicação, sempre mantendo a tecnologia como base. Em 2022, foi reconhecido no Prêmio ESET de Segurança em Informação. Em 2023, foi reconhecido no Prêmio Especialistas, em eletroeletrônicos. Participa do Tecnocast, já passou pelo TechTudo e mantém o site Infowester.

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