Microsoft fecha de vez todas as suas 80 lojas físicas

A Microsoft anunciou nesta semana uma nova estratégia para cuidar da parte de vendas que ela mesma faz em suas lojas físicas. A ideia é simples: fechar todas as lojas e transformar quatro delas em uma espécie de showroom que é chamado de Microsoft Experience Centers. Ao menos os funcionários das lojas não serão demitidos.

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Em nota, a gigante do software diz que mesmo com o fechamento de todas as lojas, mantendo quatro delas apenas como uma área de experiência de seus produtos e serviços, “os membros da equipe de varejo da empresa continuarão atendendo os clientes em instalações da Microsoft e remotamente operando as vendas, treinamento e suporte”.

O investimento em vendas pelo site da Microsoft e das lojas do Xbox e Windows continuará de pé, presentes em 190 mercados (o Brasil está nesta lista) e atingindo 1,2 bilhão de pessoas todos os meses. Ao todo são 83 lojas em vários locais que já estavam fechadas por conta da pandemia de COVID-19, causada pelo coronavírus, que não abrirão mais.

Fechar por definitivo todos os locais, junto da readequação das lojas de Nova York, Washington e Redmond nos Estados Unidos, com Londres no Reino Unido, custará US$ 450 milhões para a empresa, afetando US$ 0,05 em cada ação até o fechamento do atual trimestre. Este valor pode estar ligado ao custo da quebra do contratos como os de aluguel dos locais e a movimentação de inventário das lojas para outros locais.

“Nossas vendas online cresceram na medida em que nosso portfólio evoluiu para ofertas amplamente digitais, e nossa equipe talentosa demonstrou sucesso ao atender consumidores além de qualquer local físico”, diz David Porter, vice presidente do lado corporativo da Microsoft.

O empenho da empresa em trabalho virtual já vem acontecendo desde o começo da pandemia, com equipes que somam mais de 14 mil workshops online, com mais de 3 mil graduações que foram feitas de forma completamente remota. Alguns funcionários ficarão responsáveis pelo atendimento de pequenos negócios, escolas e clientes corporativos ou não.

Com informações: Microsoft.

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