Apple agora tem valor de mercado maior que o PIB do Brasil em 2019

Apple se encaminha para o segundo trilhão de dólares em valor de mercado, enquanto PIB do Brasil em 2019 foi de US$ 1,84 trilhão

Paulo Higa
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Novo iPhone SE (Imagem: Divulgação / Apple)

As ações da Apple se valorizaram com as fortes vendas de Macs e iPads no segundo trimestre, o que fez a empresa atingir um valor de mercado recorde de US$ 1,92 trilhão na tarde desta quinta-feira (6). A cifra é tão alta que já ultrapassou outra referência: uma única empresa se tornou maior que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2019.

O PIB, que é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos em uma determinada região e período, foi de US$ 1,84 trilhão no Brasil no ano passado, de acordo com o Banco Mundial. Em valores da época, isso representava R$ 7,3 trilhões em moeda local, um número que já foi superado pela Apple: em conversão direta, a empresa tem hoje valor de mercado equivalente a R$ 10,25 trilhões.

A Apple é a empresa de capital aberto mais valiosa do mundo e pode se tornar a primeira dos Estados Unidos a atingir os US$ 2 trilhões em valor de mercado, dois anos depois de chegar ao primeiro trilhão, em agosto de 2018. Para isso, as ações da dona do iPhone teriam que subir pouco mais de 4%. A Microsoft (US$ 1,62 trilhão) e a Amazon (US$ 1,6 trilhão) são as mais próximas da Apple na disputa.

Ações da Apple em 6 de agosto de 2020

Entre março e junho de 2020, a Apple registrou leve alta na venda de iPhones, surpreendendo o mercado, que apostava em uma queda significativa devido à pandemia de COVID-19 e lojas fechadas. A receita com iPads subiu 31%, enquanto o faturamento com serviços como Apple TV+ e Apple Music foi o maior da história de um trimestre fiscal na empresa, que tenta depender menos da venda de hardware.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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