Leilão da Receita Federal tem Xiaomi e iPhone a partir de R$ 700
Receita Federal em São Paulo realiza leilão com Apple Watch, notebooks da Xiaomi e pulseiras Mi Band 4
A Alfândega da Receita Federal em São Paulo está realizando um leilão de mercadorias apreendidas: temos aqui algumas unidades do Apple Watch e do iPhone a partir de R$ 700, além de notebooks da Xiaomi e um conjunto de pulseiras Mi Band 4. Determinados lotes aceitam participação de pessoa física.
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Quase todo leilão da Receita Federal tem algum produto da Apple, e neste caso não é diferente: encontramos aqui um Apple Watch Series 3 com lance inicial de R$ 1.100, e um iPhone 7 Plus de 32 GB a partir de R$ 1.800. Os preços não são exatamente convidativos, já que os itens nem possuem garantia.
Aqui, o destaque fica para a Xiaomi. Um dos lotes traz 15 unidades da Mi Band 4 e começa em apenas R$ 300 (!); outro lote inclui dois notebooks da marca chinesa (mais um laptop sem marca) pelo lance inicial de R$ 1.500.
O lote mais curioso tem duas unidades do Redmi Note 7, duas mesa de desenho da XP-Pen, uma bicicleta infantil, rodas de bike, amortecedores e outros itens. Às vezes, a Receita mistura produtos bem diferentes para evitar que alguns deles encalhem na alfândega.
Receita faz leilão de produtos Apple e Xiaomi
Lote | Produto(s) | Lance mínimo |
9 | iPhone 8 Plus 64 GB | R$ 2.200 |
10 | iPhone 7 Plus 32 GB | R$ 1.800 |
11 | iPhone 6S 64 GB | R$ 700 |
12 e 13 | Apple Watch Series 3 42 mm | R$ 1.100 |
33 | 10 calculadoras HP-12C 10 calculadoras Sharp EL-1750V |
R$ 1.200 |
55 | Xiaomi Mi Laptop Air 13.3 Xiaomi Mi Gaming Laptop notebook de 14 polegadas sem marca |
R$ 1.500 |
58 | telescópio Meade DS-115 | R$ 500 |
59 | 15 unidades da Xiaomi Mi Band 4 | R$ 300 |
61 | 2 unidades do Xiaomi Redmi Note 7 mesa de desenho XP-Pen Artist 22HD mesa de desenho XP-Pen Artist 15.6 Pro bicicleta infantil, rodas e produtos diversos |
R$ 5.000 |
O leilão possui 145 lotes. Os armazéns das mercadorias ficam na capital e no ABC paulista; é necessário fazer agendamento para visitá-los, devido à pandemia da COVID-19. Quem arrematar os lotes deverá fazer a retirada dos produtos e recolher ICMS em cima do valor pago.
Bens arrematados por pessoas jurídicas poderão ser destinados a uso, consumo, industrialização ou comércio. Enquanto isso, itens comprados por pessoas físicas não podem ser revendidos. É necessário usar o e-CAC para participar do leilão e enviar uma proposta; o prazo é até 26 de agosto de 2020. Confira os detalhes neste link.
A Receita realizou 29 leilões até junho deste ano, arrecadando um total superior a R$ 71 milhões. Enquanto isso, durante o ano de 2019, o valor foi de R$ 320 milhões. O dinheiro vai para a Previdência Social e para o Fundaf (Fundo de Desenvolvimento de Atividades Fiscais), que financia atividades de fiscalização.