LG revela TV OLED Evo G1 com mais brilho e recursos para games

B1, C1 e G1 são as novas TVs OLED da LG com 4K, novo controle remoto e webOS 6.0 para 2021; C1 terá versão de até 83 polegadas

Paulo Higa
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
TV LG OLED Evo G1 (Imagem: Divulgação/LG)
TV LG OLED Evo G1 (Imagem: Divulgação/LG)

A LG anunciou nesta segunda-feira (11), durante a CES 2021, sua nova linha de televisores OLED. A sucessora da CX, batizada de C1, tem um recurso para otimizar a exibição de games de acordo com o gênero, como RPG ou tiro em primeira pessoa. Já o modelo mais caro responde pelo nome de G1 e traz o novo painel OLED Evo, que promete brilho mais forte em relação à geração anterior.

LG OLED Evo promete mais brilho na G1

A G1 é sucessora da GX, TV OLED que chegou a ser lançada no Brasil por R$ 19 mil na versão de 65 polegadas e tinha como diferencial um design minimalista, que se parecia com um quadro e media apenas 20 mm de espessura. Desta vez, o modelo traz um novo painel, o OLED Evo, com “mais luminosidade para proporcionar mais brilho e imagens vigorosas com clareza, detalhes e realismo extraordinários”, segundo a LG.

A fabricante ainda não comenta números, mas sabemos que o OLED Evo traz um novo elemento luminoso e uma camada adicional que deverá aumentar o pico de brilho em conteúdos com HDR. A Sony, que usa telas da LG em suas TVs OLED, anunciou a A90J como a OLED mais brilhante já produzida, em parte devido a um sistema de resfriamento aprimorado.

TV LG OLED Evo G1 (Imagem: Divulgação/LG)

TV LG OLED Evo G1 (Imagem: Divulgação/LG)

O processador de imagem foi atualizado para o Alpha 9 de 4ª geração, que melhora o upscaling de conteúdos com aprendizagem de máquina e traz um recurso batizado de AI Picture Pro, capaz de distinguir corpos e rostos na imagem para mostrar cenas “mais tridimensionais”, segundo a LG. O chip também promete simular um som surround de 5.1.2 canais com os alto-falantes integrados da TV.

LG OLED C1 tem G-Sync, otimizador de games e novo webOS

A C1, que sofreu uma espécie de rebaixamento na linha OLED da LG, não traz o novo painel OLED Evo da G1, mas continua com o mesmo processador de imagem e os mesmos recursos de software em um design mais tradicional. Ela será vendida nos tamanhos de 48, 55, 65 e 77 polegadas, assim como aconteceu com a CX, mas haverá uma nova versão de 83 polegadas (!) — a disponibilidade varia de acordo com o mercado.

TV LG OLED C1 (Imagem: Divulgação/LG)

TV LG OLED C1 (Imagem: Divulgação/LG)

Por dentro, a novidade é o webOS 6.0, que ganhou uma tela inicial que mostra os aplicativos mais acessados e recomenda conteúdos com base no histórico do usuário. Ele será controlado pelo Magic Remote, que possui teclas de acesso ao Amazon Prime Video, Alexa, Disney+, Google Assistente e Netflix, além da função Magic Tap, para compartilhar conteúdos entre o celular e a TV por meio de NFC.

Há um recurso chamado otimizador de games, que centraliza as configurações de imagem e som relacionadas a jogos em uma única tela; você também pode escolher um gênero (FPS, RPG ou RTS) para que os ajustes pré-definidos de latência, contraste e taxa de atualização sejam aplicados. A LG também promete “baixo input lag e tempo de resposta de 1 ms” com as quatro portas HDMI 2.1 e as tecnologias Nvidia G-Sync e AMD FreeSync.

A linha de TVs OLED da LG será complementada pelos modelos A1/B1 e Z1, cujos detalhes não foram revelados. Sabemos que a Z1 será a OLED 8K com o leque de recursos mais completo, enquanto a A1/B1 será uma OLED “básica” com um processador de imagem mais antigo.

OLED chega ao Brasil em versão de 48 polegadas

Em entrevista exclusiva ao Tecnoblog, a LG confirma que as TVs OLED e OLED Evo começarão a chegar ao mercado brasileiro no segundo trimestre de 2021. Uma novidade será a OLED C1 de 48 polegadas, tamanho menor voltado para gamers.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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