Usuários de criptomoeda passam de 100 milhões pela primeira vez

Novo estudo revela que em janeiro de 2021 o número de usuários de criptomoedas chegou ao recorde de 106 milhões

Bruno Ignacio
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• Atualizado há 2 anos e 2 meses
Criptomoedas (Imagem: WorldSpectrum/Pixabay)
Criptomoedas (imagem: WorldSpectrum/Pixabay)

Em apenas dois meses, o ano de 2021 já está sendo marcado por inúmeros recordes de preço de muitas criptomoedas, principalmente do bitcoin (BTC). Agora, pela primeira vez o número de usuários de moedas e ativos digitais superou os 100 milhões no mundo todo. A entrada de grandes empresas no mercado e os holofotes da mídia que se voltaram aos criptoativos estão entre as principais razões para isso.

As informações são de um relatório da Crypto.com, empresa de pesquisa e análise de dados de criptomoedas, publicado nesta quarta-feira (24). De acordo com o estudo, as valorizações exorbitantes dos últimos meses desempenharam um papel fundamental para o crescimento do número de usuários.

O documento aponta que hoje o mundo conta com 106 milhões de usuários de criptomoedas. Os dados são referentes ao mês de janeiro de 2021 e representam um recorde de adoção das moedas digitais. O estudo também aponta que só no último mês houve um aumento de 15,7% nesse número em comparação a dezembro de 2020. Esses dados foram coletadas a partir de múltiplas exchanges, fundos e plataformas que lidam com criptoativos no mundo todo.

Grandes empresas chamam a atenção para criptomoedas

Na segunda metade de 2020, o PayPal, uma das maiores plataformas de pagamentos do mundo, começou a oferecer suporte a negociações com criptomoedas. Isso foi um divisor de águas para o mercado. Com milhões de usuários ativos em inúmeros países, moedas digitais se tornaram muito mais acessíveis.

Isso logicamente influenciou investidores do varejo a conhecerem cada vez mais as criptomoedas como uma opção viável de aplicação ou de reserva de valor. Mas foi a entrada de gigantes do mercado que realmente trouxe o bitcoin e outros ativos digitais para os holofotes da mídia internacional.

A Tesla comprou US$ 1,5 bilhão em bitcoin em janeiro deste ano. Enquanto isso, a MicroStrategy, empresa de software empresarial, já possuía quase US$ 4 bilhões na criptomoeda quando anunciou nesta semana a compra de mais US$ 1 bilhão em BTC. A Square, empresa de pagamentos de Jack Dorsey, CEO do Twitter, também já acumula mais de US$ 200 milhões investidos no criptoativo.

A demanda institucional realmente fez com que as criptomoedas caíssem no gosto popular. Hoje, pessoas do mundo todo podem comprar pequenas quantidades de bitcoin (BTC) ou ether (ETH), por exemplo, de maneira fácil, rápida e com poucas taxas.

Com informações: Finance Magnates

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Bruno Ignacio

Bruno Ignacio

Ex-autor

Bruno Ignacio é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Cobre tecnologia desde 2018 e se especializou na cobertura de criptomoedas e blockchain, após fazer um curso no MIT sobre o assunto. Passou pelo jornal japonês The Asahi Shimbun, onde cobriu política, economia e grandes eventos na América Latina. No Tecnoblog, foi autor entre 2021 e 2022. Já escreveu para o Portal do Bitcoin e nas horas vagas está maratonando Star Wars ou jogando Genshin Impact.

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