Pix pode virar identidade digital, diz presidente do BC

Segundo o presidente do Banco Central, o sistema de pagamentos pode estar conectado a “tudo da vida” dos brasileiros no futuro

Ana Marques
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Pix (Imagem: Divulgação/Banco Central)
Pix (Imagem: Divulgação/Banco Central)

No futuro, o Pix pode ser bem mais do que um sistema de pagamentos. De acordo com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, as chaves usadas para realizar transações instantâneas podem servir também como uma identidade digital para cada brasileiro.

O Pix foi lançado em novembro de 2020 e permite que usuários criem chaves com CPF e número de celular, entre outros códigos. A transformação do sistema em uma forma de identificação digital oficial já era comentada por especialistas, mas é a primeira vez que o presidente do BC fala abertamente sobre o assunto.

“Achamos que a chave usada no PIX pode ser desenvolvida em uma identidade digital no futuro. Tudo da sua vida no dia a dia vai estar conectado ao PIX”, afirmou Campos Neto durante um evento virtual do Banco de Compensações Internacionais (BIS), na última quarta-feira (24).

Esse processo depende, obviamente, de uma evolução na infraestrutura e da convergência de informações dispostas em outras bases para validar a associação de cada chave às informações dos brasileiros.

Pix teve boa recepção e deve ganhar mais recursos em breve

O sucesso do Pix é um dos motivos para as projeções do presidente do Banco Central. O sistema já conta com mais 73,2 milhões de usuários em apenas três meses desde os inícios das operações. Mais de R$ 500 bilhões já foram movimentados.

Antes de virar uma “multiplataforma”, o Pix deve ganhar mais funções financeiras, como o Pix Cobrança, saques no comércio, registros de recebíveis e Pix por aproximação

Com informações: CNN Brasil

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Gerente de Conteúdo

Ana Marques é jornalista e cobre o universo de eletrônicos de consumo desde 2016. Já participou de eventos nacionais e internacionais da indústria de tecnologia a convite de empresas como Samsung, Motorola, LG e Xiaomi. Analisou celulares, tablets, fones de ouvido, notebooks e wearables, entre outros dispositivos. Ana entrou no Tecnoblog em 2020, como repórter, foi editora-assistente de Notícias e, em 2022, passou a integrar o time de estratégia do site, como Gerente de Conteúdo. Escreveu a coluna "Vida Digital" no site da revista Seleções (Reader's Digest). Trabalhou no TechTudo e no hub de conteúdo do Zoom/Buscapé.

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