Uber libera gravação de vídeo nas viagens em SP e BH

São Paulo e Belo Horizonte se juntam a outras 12 cidades incluídas nos testes de gravação de vídeo da Uber

Victor Hugo Silva
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• Atualizado há 3 meses
Aplicativo da Uber (Imagem: Divulgação)
Aplicativo da Uber (Imagem: Divulgação)

A Uber anunciou nesta segunda-feira (19) que motoristas em São Paulo e Belo Horizonte poderão fazer gravações de vídeos durante as viagens. A plataforma pretende avaliar o impacto da tecnologia na segurança. Por isso, a solução está em fase de testes e será expandida aos poucos para todos os parceiros nas duas cidades.

Os motoristas podem usar a câmera de seus celulares para gravar as viagens por meio de um aplicativo parceiro da Uber. A empresa afirma que esta é uma alternativa “escalável e sem custo” para registrar o que ocorre dentro dos carros durante o trajeto. Caso os testes sejam aprovados, ela será levada para qualquer que queira atender passageiros do app.

“Queremos entender se essa tecnologia de gravação de imagens pode contribuir para que motoristas parceiros e usuários tenham ainda mais tranquilidade para continuar usando a Uber, claro que sempre respeitando as normas de privacidade”, afirmou a diretora-geral da Uber no Brasil, Claudia Woods.

Uber testa gravação de vídeo em viagens

A opção liberada para motoristas de São Paulo e Belo Horizonte amplia os testes realizados pela Uber. A empresa testa a gravação de vídeo no Brasil desde fevereiro, quando passou a oferecê-la para motoristas em Aracaju. Junto com os três municípios, os testes estão disponíveis em outros 11 locais no país. Estas são as cidades em que a gravação de vídeo está sendo testada:

  • Aracaju
  • Belo Horizonte
  • Campinas (SP)
  • Campo Grande
  • Curitiba
  • Goiânia
  • Maceió
  • Natal
  • Porto Alegre
  • Recife
  • Ribeirão Preto (SP)
  • São José dos Campos (SP)
  • São Paulo
  • Sorocaba (SP)

A Uber explica que a gravação de vídeo durante as viagens é opcional. Os motoristas têm a opção de entrar e sair dos testes a qualquer momento. Caso um parceiro da plataforma use a solução, os passageiros são informados antes de iniciarem a corrida. O aviso serve para o cliente decidir se aceita a gravação ou se prefere esperar um motorista que não use a ferramenta.

Assim como acontece com a gravação de áudio, as imagens são criptografadas no celular e não podem ser acessadas nem mesmo pelo motorista. Ao ser enviado, o arquivo fica armazenado com a empresa parceira da Uber. Esta companhia só pode acessar dados básicos do motorista, além da data e hora da gravação. Os dados dos passageiros, bem como os pontos de embarque e desembarque são bloqueados.

As imagens e as informações completas podem ser acessadas somente pela Uber, que tem a chave da criptografia. Ainda assim, a empresa só desbloqueia o conteúdo para analisá-lo se o motorista abrir uma reclamação de segurança. O acesso ao material também pode ser solicitado por autoridades.

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Victor Hugo Silva

Victor Hugo Silva

Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.

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