Discord desiste de negociar venda com Microsoft

Discord poderia ser vendido para a Microsoft por mais de US$ 10 bilhões, mas aparentemente as negociações foram encerradas

Ana Marques
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Discord (Imagem: Toshiyuki IMAI/Flickr)
Discord (Imagem: Toshiyuki IMAI/Flickr)

Rumores recentes indicavam que a Microsoft poderia comprar o Discord já em abril por mais de US$ 10 bilhões. No entanto, as negociações parecerem ter sido encerradas – a informação foi publicada nesta terça-feira (20) pelo Wall Street Journal.

O jornal afirma que o serviço não está mais negociando com a Big Tech e pelo menos mais três outras empresas, e deve permanecer independente, ao menos por enquanto, devido aos seus bons resultados.

O Discord faz parte de um segmento que “explodiu” durante a pandemia, o de aplicativos que oferecem ferramentas para videoconferência e trabalho remoto. No entanto, também é muito utilizado por comunidades de jogos. No mês passado, o serviço anunciou seu clone para o Clubhouse, seguindo o movimento de empresas como Facebook e Twitter.

O app tem cerca de 140 milhões de usuários mensais ativos e gerou  US$ 130 milhões em 2020, contra US$ 45 milhões do ano anterior. Apesar do crescimento, o Discord ainda não é lucrativo. Segundo a Bloomberg, outros pretendentes para o Discord seriam a Amazon e a Epic Games.

IPO é uma possibilidade para o Discord

Ainda de acordo com o WSJ, é possível que o Discord faça uma oferta pública inicial, mas isso ainda não foi confirmado. Segundo fontes anônimas ouvidas pelo jornal , a companhia pode voltar a negociar com a Microsoft no futuro.

Com informações: WSJ e Bloomberg

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Gerente de Conteúdo

Ana Marques é jornalista e cobre o universo de eletrônicos de consumo desde 2016. Já participou de eventos nacionais e internacionais da indústria de tecnologia a convite de empresas como Samsung, Motorola, LG e Xiaomi. Analisou celulares, tablets, fones de ouvido, notebooks e wearables, entre outros dispositivos. Ana entrou no Tecnoblog em 2020, como repórter, foi editora-assistente de Notícias e, em 2022, passou a integrar o time de estratégia do site, como Gerente de Conteúdo. Escreveu a coluna "Vida Digital" no site da revista Seleções (Reader's Digest). Trabalhou no TechTudo e no hub de conteúdo do Zoom/Buscapé.

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