Galaxy S22 passa por teste de resistência e desmanche em vídeo

Galaxy S22 é aprovado com louvor em termos de durabilidade, mas deixa um pouco a desejar na hora de trocar tela e bateria

Giovanni Santa Rosa
Por
Samsung Galaxy S22 (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

O Galaxy S22 mal foi lançado e já teve que encarar uma parada dura pela frente: um teste de resistência. A durabilidade do aparelho da Samsung foi posta à prova com mergulhos, arranhões e entortadas. Depois, ele passou por um desmanche para revelar seu interior.

O teste e o desmonte foram feitos pelo canal da YouTube PBKreviews. O Galaxy S22 usado é o modelo padrão, o menor da família.

Para começar, o aparelho ficou um minuto debaixo d’água. Ao sair desse mergulho, ele continuou funcionando perfeitamente — sinal que a resistência padrão IP68 funciona.

O vídeo também traz um teste de arranhões na tela e na traseira. Ele segue o padrão da escala Mohs, em que dez diferentes tipos de materiais são usados para riscar uma superfície, indo do menos para o mais duro.

O vidro Gorilla Glass Victus+ fica com marcas profundas no nível oito. O mesmo vale para a parte de trás, mesmo com alguns pequenos sinais nos níveis quatro e cinco. Vale notar que o leitor de digitais na tela continua funcionando mesmo com os riscos.

As bordas são feitas de metal e ficam arranhadas ao passar um estilete, com exceção de um pequeno pedaço feito de plástico, onde provavelmente fica a antena do 5G. O vidro da tela, porém, fica intacto ao usar a lâmina, e o mesmo vale para as câmeras. Já a área das câmeras, feita de metal, fica riscada com alguma facilidade.

O vídeo termina com várias tentativas de entortar o aparelho, todas sem sucesso. No fim, o Galaxy S22 ganhou nota 10/10.

Desmanche mostra interior do Galaxy S22

Depois de fazer o smartphone da Samsung sofrer bastante, é hora de desmontá-lo.

Primeiro, a traseira de vidro foi removida. Ela e o módulo metálico da câmera são presos por um material adesivo ao resto do aparelho.

No total, 19 parafusos precisam ser removidos para chegar à bobina de carregamento sem fio e à antena NFC. Depois, é preciso soltar os cabos da bateria e a cobertura de plástico para liberar a placa principal.

O vídeo mostra que as câmeras principal e teleobjetiva do aparelho vêm com estabilização ótica de imagem.

Para trocar a tela, é preciso retirar os principais componentes do aparelho e aquecer a parte da frente para soltar a cola. A bateria também não é muito fácil de trocar: ela não tem por onde puxar e só sai passando um pouco de álcool.

Por esses motivos, o Galaxy 22 é bom (mas não ótimo) em questão de conserto. Ele recebeu uma nota 7,5/10 do PBKreviews.

Com informações: GSMArena.

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Giovanni Santa Rosa

Giovanni Santa Rosa

Repórter

Giovanni Santa Rosa é formado em jornalismo pela ECA-USP e cobre ciência e tecnologia desde 2012. Foi editor-assistente do Gizmodo Brasil e escreveu para o UOL Tilt e para o Jornal da USP. Cobriu o Snapdragon Tech Summit, em Maui (EUA), o Fórum Internacional de Software Livre, em Porto Alegre (RS), e a Campus Party, em São Paulo (SP). Atualmente, é autor no Tecnoblog.

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