App de delivery com produtos mais baratos perto da validade é lançado no RJ

Food to Save é startup que vende produtos que seriam descartados com até 70% de desconto; serviço já está presente em São Paulo e no ABC paulista

Bruno Ignacio
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A startup Food to Save anunciou nesta semana sua chegada à cidade do Rio de Janeiro. A empresa atua vendendo excedentes de produtos alimentícios de padarias e lanchonetes ou que estão próximos do vencimento. Assim, usuários do aplicativo – disponível para Android e iOS – podem fazer pedidos com até 70% de desconto e evitar o desperdício de comida.

A Food to Save tem menos de um ano de vida. A “foodtech” nasceu em São Paulo, atuando também nos municípios do ABC paulista e na cidade de Campinas. Em comunicado, a empresa anunciou que o Rio de Janeiro se tornou mais uma região atendida pela startup.

App evita desperdício e oferece descontos de até 70%

A empresa estima que a venda desses produtos represente mais de R$ 1 milhão em receita adicional aos comerciantes parceiros. Além disso, a plataforma registrou mais de 100 mil pedidos até o momento. A Food to Save já fechou parcerias com cerca de 500 estabelecimentos nas regiões que atua e contabiliza mais de 200 mil usuários.

Por meio do serviço de delivery, os comerciantes selecionam itens excedentes da produção diária ou que estejam próximos do vencimento. Os alimentos são então colocados em uma das “sacolas surpresa” listadas na plataforma. Assim, os usuários conseguem comprar com até 70% de desconto em relação ao preço original dos produtos.

No app, estão disponíveis sacolas nas categorias “Doce”, “Salgada” ou “Mista”, mas não é possível saber previamente quais itens estão dentro delas. O usuário também tem duas opções para receber os produtos, retirando no estabelecimento ou por delivery em sua residência (pagando frete).

Food to Save planeja continuar expansão

Em seu site, a Food to Save diz ter salvado mais de 150 toneladas de alimentos até o momento. Para 2022, a empresa espera ultrapassar as 500 toneladas de produtos que, se não fossem vendidos, seriam descartados. Após a expansão do serviço para o Rio de Janeiro, as próximas cidades deverão ser Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR).

A empresa também anunciou no início de maio que abriu uma rodada de captação de investimentos. O plano é conseguir um aporte de R$ 1,3 milhão por meio da plataforma de investimentos em startups CapTable.

Com informações: Forbes

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Bruno Ignacio

Bruno Ignacio

Ex-autor

Bruno Ignacio é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Cobre tecnologia desde 2018 e se especializou na cobertura de criptomoedas e blockchain, após fazer um curso no MIT sobre o assunto. Passou pelo jornal japonês The Asahi Shimbun, onde cobriu política, economia e grandes eventos na América Latina. No Tecnoblog, foi autor entre 2021 e 2022. Já escreveu para o Portal do Bitcoin e nas horas vagas está maratonando Star Wars ou jogando Genshin Impact.

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