Galaxy Watch 4 será usado para monitorar pacientes em hospital da USP

Projeto de pesquisa do Hospital das Clínicas (InCor) vai acompanhar pacientes nos períodos pré e pós-operatório com o Galaxy Watch 4

Bruno Gall De Blasi
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Galaxy Watch 4 com chip Exynos W920 (imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Os smartwatches são ótimos aliados quando o assunto é saúde. Pensando nisso, a Samsung firmou uma parceria com o InCor, do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, para monitorar pacientes à distância com o Galaxy Watch 4. O estudo será realizado com cardiopatas nos períodos pré e pós-operatório.

A iniciativa está ligada ao Instituto do Coração, o InCor. A parceria visa desenvolver uma plataforma de telemonitoramento digital assistido com o auxílio dos relógios inteligentes da marca sul-coreana. Segundo a Samsung, a iniciativa tem chances de ser ampliada e até aplicada no Sistema Único de Saúde, o SUS.

O projeto tem previsão para durar, inicialmente, 14 meses. Através dos relógios, os pesquisadores poderão aferir e coletar dados de pacientes cardiopatas nos períodos pré-operatório e pós-operatório de cirurgia cardiovascular. A pesquisa ainda pode atender muitas pessoas: segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, no Brasil, são realizadas mais de 100 mil cirurgias cardíacas por ano.

“A proposta desse projeto de pesquisa é permitir que, com a devida autorização prévia, os pacientes sejam assistidos por meio de dados coletados pelo Galaxy Watch 4“, disse Luis Guilherme Selber, gerente de inovação da área de Pesquisa e Desenvolvimento da Samsung. “Essa plataforma vai permitir que, mesmo fora do ambiente hospitalar, eles continuem sendo acompanhados durante seu tratamento”.

Galaxy Watch 4 monitora sinais vitais de usuários (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Galaxy Watch 4 monitora sinais vitais de usuários (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Mas como o Galaxy Watch 4 vai ajudar nessa pesquisa?

Os pacientes serão monitorados pelos sensores do Galaxy Watch 4. O relógio possui recursos para aferir alguns sinais vitais, como a pressão sanguínea, saturação do oxigênio, batimentos cardíacos e afins. O wearable até conta com um aplicativo para fazer eletrocardiogramas (ECG) e é capaz de avaliação da composição corporal.

Todo esse conjunto ajudará a reunir e fazer estudos dos sinais vitais dos pacientes. Além de acompanhar o progresso dos tratamentos, outra vantagem fica pela identificação de riscos no pré e pós-operatório. Também será possível realizar intervenções antecipadas caso aconteça qualquer alteração relevante no quadro.

Mais recursos serão usados no estudo. É o caso de uma plataforma de monitoramento digital, que será preparada e integrada pelo InCor. Já a Samsung vai patrocinar o projeto e atuará no módulo de coleta de dados dos relógios, que será desenvolvido pela área de Pesquisa e Desenvolvimento da marca sul-coreana.

Atualmente, o projeto está em fase de pesquisa.

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Bruno Gall De Blasi

Bruno Gall De Blasi

Ex-autor

Bruno Gall De Blasi é jornalista e cobre tecnologia desde 2016. Sua paixão pelo assunto começou ainda na infância, quando descobriu "acidentalmente" que "FORMAT C:" apagava tudo. Antes de seguir carreira em comunicação, fez Ensino Médio Técnico em Mecatrônica com o sonho de virar engenheiro. Escreveu para o TechTudo e iHelpBR. No Tecnoblog, atuou como autor entre 2020 e 2023.

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