Google dá dicas para professores educarem alunos em aulas online e híbridas

Em e-book gratuito, Google disponibiliza sugestões de atividades online e offline para auxiliar no aprendizado em regime híbrido com formulários, apresentações e mais

Bruno Ignacio
Por

O Google lançou na semana passada uma cartilha com diversas dicas para professores e alunos em regime de aulas online e híbridas. Algumas delas são a formulação de jogos, materiais interativos, palestras com especialistas e a criação de listas. O objetivo é tornar a experiência de aprendizado mais dinâmica e auxiliar os educadores a aprimorar o ensino remoto enquanto adaptam os alunos para aulas presenciais.

Logotipo do Google
Google (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

As dicas sugerem usar a tecnologia “em prol do aprendizado”, conforme divulgado gratuitamente no e-book “A sala de aula híbrida na prática”. As ações, modelos e estratégias para as aulas incluem o uso do Google for Education, uma plataforma da empresa voltada para a educação, podendo ser utilizada tanto por professores quanto por alunos.

Em comunicado, Alessandro Leal, diretor do Google for Education para a América do Sul, afirmou que a pandemia e o período de educação remota trouxe oportunidades para inserir a tecnologia no processo educacional. O executivo acrescentou que essas soluções podem agora ser usadas também para aprimorar o formato híbrido de aulas. As dicas incluem atividades online, mas também oferece alternativas offline, para quando o aluno ou professor está sem conexão com a internet.

O conteúdo disponibilizado pela empresa foi preparado pela equipe do Google for Education e contou com a participação de especialistas do setor. O e-book também disponibiliza vídeos explicativos de cada atividade e exemplos de modelos para facilitar a criação de atividades. Veja algumas das principais dicas compartilhadas na cartilha.

“Escape room”, jogos, hyperdocs e outras dicas

De maneira geral, o Google sugere tornar a experiência de aprendizado mais dinâmica, conciliando diversão com compromisso nas atividades educativas. Uma delas faz alusão aos “escape rooms”, no qual os alunos devem desvendar charadas, passar por desafios e trabalhar em equipe por meio de formulários do Google.

"Escape room" é uma das atividades sugeridas pelo Google for Education (Imagem: Divulgação/ Google)
“Escape room” é uma das atividades sugeridas pelo Google for Education (Imagem: Divulgação/ Google)

O professor também pode criar um tipo de atividade interativa personalizada. Assim, o estudante aprende em uma “aventura” baseada em histórias, rotas e decisões de acordo com seu próprio ritmo. Conforme explica o Google, essa atividade pode ser criada usando o Apresentações Google e formulários.

Outra abordagem é o chamado “hyperdoc”, uma maneira de criar atividades educativas por meio de apresentações, documentos ou planilhas digitais. Dessa maneira, os estudantes podem trabalhar sozinhos ou em grupo, seja presencial ou remotamente, em uma “trilha de aprendizagem”, com textos, imagens e links disponibilizados nos documentos compartilhados. A atividade é realizada diretamente no arquivo criado pelo professor.

Menu de aprendizagem ilustrado (Imagem: Divulgação/ Google)
Menu de aprendizagem ilustrado (Imagem: Divulgação/ Google)

Diversas outras estratégias foram sugeridas, como o “menu de aprendizagem”, que funciona como um guia para o aluno conhecer todas as possibilidades de escolha na resolução de um problema e desenvolver sua autonomia. É ainda possível criar jogos educativos dentro do Apresentações Google. Neles, os estudantes passam por rotas de desafios para alcançar o objetivo final de um trabalho.

Entre todas essas opções online, há também dicas alternativas para atividades offline, quando o aluno ou professor possui uma conexão instável, ou está sem internet. O e-book apresenta atividades para estimular a leitura e pesquisa, o uso de materiais alternativos em sala de aula e a produção de enquetes pelos próprios estudantes. O conteúdo também sugere a promoção de palestras presenciais com profissionais e debates.

Bruno Ignacio

Ex-autor

Bruno Ignacio é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Cobre tecnologia desde 2018 e se especializou na cobertura de criptomoedas e blockchain, após fazer um curso no MIT sobre o assunto. Passou pelo jornal japonês The Asahi Shimbun, onde cobriu política, economia e grandes eventos na América Latina. Já escreveu para o Portal do Bitcoin e nas horas vagas está maratonando Star Wars ou jogando Genshin Impact.

Relacionados

Relacionados