Agora as empresas resolveram contratar CMOs: Chief Metaverse Officers

Analistas acreditam que até 2030, mais de US$ 3 trilhões vão ser investidos globalmente no metaverso; marcas querem alguém para explicar tudo isso

Ricardo Syozi
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Metaverso (imagem ilustrativa: Lucrezia Carnelos/Unsplash)

É comum que novos cargos sejam criados pelas companhias para suprir suas necessidades. Com os burburinhos de que o metaverso é a próxima grande ideia do marketing e da indústria, há muitas empresas querendo um pedaço desse terreno. Assim, parece que a vaga de Chief Metaverse Officer (CMO) se tornou imprescindível para marcas como a Telefonica, a Creative Artists Agency e muitas outras. Mas para que serve essa posição?

Vamos tirar isso do caminho: o CMO, ou Chief Metaverse Officer, é um profissional designado a ajudar uma empresa a compreender mais sobre NFTs, blockchain, criptomoedas e toda a ideia de imersão na internet. Ele surgiu da ideia de que o tal metaverso será cada vez mais uma parte integrante da vida das pessoas, ou seja, se há usuários, terá que ter marketing.

Esse CMO pode ser um avatar como Leon da companhia de propaganda Publicis Groupe, por exemplo. Ele tem até mesmo um perfil no LinkedIn e um sotaque francês, mas não existe de verdade, não no mundo “real”, quero dizer.

No entanto, marcas como a Procter & Gamble, LVMH e a Telefonica já estão contratando pessoas de verdade para ocupar o cargo de CMO. O objetivo é abrir as portas da chamada “meta jungle” tanto para a empresa quanto para seus clientes. Explicando de formas distintas as características e oportunidades do metaverso.

Vale notar a maneira que Leon fala no vídeo. O avatar usa memes, games e piadinhas para dar a sensação de que tudo isso é algo para uma audiência moderna. Colocando os “boomers” de lado.

Marcas querem um espaço ao sol… do metaverso

Assim como qualquer tendência de mercado, esse mundo virtual está fazendo as mais diversas companhias correrem atrás para garantir um cantinho.

Segundo analistas da Gartner Inc., uma em cada quatro pessoas vai passar uma hora por dia no metaverso nos próximos anos. É claro que isso indica, para os profissionais de marketing pelo menos, que as empresas precisam estar presentes nesse mundo, mais próximas de seus consumidores.

Os consultores da McKinsey & Co. estimam que os gastos globais anuais podem chegar à US$ 3 trilhões em 2030 nesse universo de imersão digital. Sendo assim, não é de surpreender que muitos querem pegar esse trem.

Quer a gente goste ou não, há um movimento forte por parte da indústria de propaganda para introduzir o metaverso no uso comum.

Com informações: BNN Bloomberg.

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Ricardo Syozi

Ricardo Syozi

Ex-autor

Ricardo Syozi é jornalista apaixonado por tecnologia e especializado em games atuais e retrôs. Já escreveu para veículos como Nintendo World, WarpZone, MSN Jogos, Editora Europa e VGDB. No Tecnoblog, autor entre 2021 e 2023. Possui ampla experiência na cobertura de eventos, entrevistas, análises e produção de conteúdos no geral.

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